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1111000057 O mineiro.JPG (120.43 Kb - 800 x 600) O fazendeiro seria, nos primeiros tempos, o homem das Gerais. O prolongamento de sua terra seria o Leste. Mas a condição de atraso, o sistema primitivo de comunicação, tornavam-no um rústico. Montado no cavalo inseparável, vem ele pelas picadas ao arraial, contrafeito quase sempre. Seu clima, o da roça, torna-o taciturno e introvertido. De botas e esporas, perambula pela lavoura entre negros e caboclos. Reune um rol de conhecimentos práticos, aprendidos na vida, com índios e negros, com pretas e tropeiros. |
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1111000058 Capela.JPG (40.45 Kb - 800 x 600) A vida na fazenda desenvolveu um sentido fortemente paternalista. A economia fechada isolava as criaturas num círculo de usos rotineiros e quase primitivos. Apenas a reza aos domingos, no arraial mais próximo, possibilitava algum convívio de vizinhança. |
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1111000059 Colheita de
Cafe.JPG (155.61 Kb - 800 x 600) A plantação de café iria modificar o fazendeiro mineiro tradicional. Desloca-se do vale direito do rio Paraiba na segunda metade do século XIX. Os primeiros grupos começaram a chegar pelos afluentes. Filhos e netos de mineiros regressavam à província materna. O latifúndio exaurira o solo fluminense e avançava tragando novas terras com o negro e o café. |
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Fazenda em Mar de Espanha.JPG (85.05 Kb - 800 x 600) As gerações da Mata ainda guardavam tradições dos velhos pioneiros, mas se adaptam facilmente à lavoura cafeeira. Do convívio nasceria um novo tipo, uma mistura de virtudes e defeitos. |
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1111000061 A família
mineira.JPG (97.40 Kb - 800 x 600) O trivial mineiro, numa fazenda da Mata, na segunda metade do século XIX, era o feijão com angu e torresmo, lombo de porco assado, linguiça, couve e farinha de milho. Aos domingos, a galinha e sobremesa, doce de cidra com queijo ralado ou o melado com farinha ou mandioca. Depois do jantar, na varanda, chá de congonha ou café adoçado com rapadura. |
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1111000062 Fazenda
Louriçal.JPG (70.04 Kb - 800 x 600) Apresentava a fazenda de café, em geral, um grau de capitalizaçào inferior à usina de açucar, em virtude da condição de equipamento utilizado. Nos grandes estabelecimentos, próximos ao Paraibuna, eram complexas as instalações destinadas à limpesa, secagem e beneficiamento do grão. |
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Derrubada da mata.JPG (135.49 Kb - 800 x 600) |
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Fazenda Cafe Zona da Mata.JPG (69.24 Kb - 800 x 600) Os proprietários dispunham de máquinas e terreiros pelo menos cobertos de tijolos. A Mata adotava, como o sul de Minas e a região paulista, o estabelecimento de novas relações de produção, admitindo o trabalho semi-livre a colaborar com o escravo e a cuidar da colheita do grão. |
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1111000065 Capela maior.JPG (42.58 Kb - 800 x 600) |
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1111000066 Sobrado
Mar Espanha.JPG (82.17 Kb - 800 x 600) |
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1111000067 Faz Sta
Cecilia.JPG (85.20 Kb - 800 x 600) |
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1111000068 Faz Santa
Cruz.JPG (91.10 Kb - 800 x 600) |
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Fazenda Bom Retiro em Cataguases.JPG (77.34 Kb - 800 x 600) |
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1111000070 Fazenda
em Carangola.JPG (50.74 Kb - 800 x 600) |
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1111000071 Fazenda
em Fervedouro.JPG (75.27 Kb - 800 x 600) |
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Fazenda de fumo de rolo.JPG (64.99 Kb - 800 x 600) |
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Fazenda de gado em Rio Preto.JPG (119.20 Kb - 800 x 600) |
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1111000074 Lavoura de
Café.JPG (66.47 Kb - 800 x 600) |
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Armazém de Café da Cooperativa Minas Gerais Europa.JPG (75.86 Kb - 800 x 600) |
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Armazém Café França.JPG (99.75 Kb - 800 x 600) |
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Além Paraiba - São José(1881).JPG (51.58 Kb - 800 x 600) O café proporciona às comunidades o calçamento, a luz elétrica e, finalmente, certa ordem social e política. |
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1111000078 Usina
Maurício 1908.JPG (79.03 Kb - 800 x 600) |
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Inauguração do Forum de Ponte Nova.JPG (76.34 Kb - 956 x 600) Em sua escalada, cresceram as comunidades, que receberam melhor organização administrativa e jurídica. Vieram os doutores para os cargos da magistratura, os bancários atraídos para a solução dos litígios. |
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Carangola - Rua XV de Novembro 1896.JPG (52.52 Kb - 800 x 600) |
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Estação Ferroviária, Hotel das Estações.JPG (36.93 Kb - 800 x 600) O café atraiu também os representantes do comprador, comerciantes de praças adiantadas, que montavam armazéns com máquinas de beneficiamento do grão. |
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- Cataguases - Cel. Antenor e sua família.JPG (78.35 Kb - 800 x 600) O Coronelismo: Na Mata, a partir da consolidação da economia cafeeira, adveio uma estrutura de liderança. Como processo, encrava as suas raízes num sistema social e político de quase meio século. Um retrospecto de seu comportamento, de meados do século passado até 1945, revela-nos que o líder, coronel ou doutor, pouco difere na média do grupo. O recrutamento não se deveu a origem, necessariamente. Entretanto, na raiz das comunidades está o grande sesmeiro. |
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Estrada União Indústria.JPG (43.39 Kb - 800 x 600) Se nos primeiros decênios do século a lavoura cafeeira foi limitada pelas comunicações e transportes, com a inauguração da estrada União Indústria, a provincia iria crescer acentuadamente sua produção. |
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Carruagem União Indústria.JPG (33.25 Kb - 800 x 600) Pioneira das modernas rodovias, foi a União Indústria idealizada e construida por Mariano Procópio, ligando Juiz de Fora a Petrópolis, e, portanto, ao Rio de Janeiro. |
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Diligências da União e Indústria.JPG (76.41 Kb - 800 x 600) O trecho de Petrópolis a Juiz de Fora foi festivamente inaugurado em 1861, possuindo um total de 144 quilometros, sendo encampada pelo govêrno do Império em 1864. |
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Locomotiva da época.JPG (53.88 Kb - 800 x 600) A primeira ferrovia que penetrou em território mineiro foi a Estrada de Ferro Dom Pedro II. Em 01 de maio de 1869 eram assentados os primeiros trilhos em Minas. |