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1111000026 Caçador
da época.JPG (29.62 Kb - 800 x 600) Os povoados vão nascendo no processo dessa grande migração. Mercês (1784), um pequeno núcleo às margens do rio Turvo, seria, vinte anos após, a Freguesia de Santa Rita do Turvo, cidade atual de Viçosa. A gente que povoou a região procedia de Mariana e Ouro Preto. |
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1111000027 Guido
Marlière.JPG (42.32 Kb - 598 x 826) Em 1813, chegaria aos Sertões do Leste, Guido Tomaz Marlière, nomeado Comandante das Divisões Militares do Rio Doce, e Encarregado da Civilização e Catequese dos Índios. |
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1111000028 Povoação
na Mata.jpg (108.79 Kb - 800 x 600) Das grandes famílias que povoaram larga faixa dos Sertões do Leste, vários ramos diretos e colaterais já se haviam estabelecido às margens do Paraiba, do lado do atual Estado do Rio de Janeiro, e deles, muito provalvelmente, partiram as notícias sobre o rápido desenvolvimento da cultura do café. A busca das terras fertéis do lado de Minas, numa corrida que, iniciada em 1812, somente teve fim quando todas as áreas disponíveis haviam sido distribuidas. |
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1111000029 Homem Negro.JPG (25.23 Kb - 800 x 600) No princípio do século XIX, Minas já possuia a maior população escrava do Brasil, e sua evolução nas décadas seguintes reforçou sobremaneira esta posição, não sendo uma população remanescente do período do ouro, mas importações recentes. |
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1111000030 Negra Congo.JPG (43.54 Kb - 800 x 600) |
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1111000031 Negra Mina.JPG (62.78 Kb - 800 x 600) |
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Fabricando Farinha de Mandioca.JPG (100.89 Kb - 800 x 600) A Zona da Mata sofreu fortemente o impacto do recrudescimento do tráfego atlântico na primeira metade do oitocentos, e se manteve economica e socialmente dependente do trabalho escravo até princípio de 1888. |
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1111000033 Cena de
Senzala.JPG (211.77 Kb - 800 x 952) O café revolucionou toda uma estrutura social e economica, mas o sistema de fazer produzir permaneceu o mesmo: apoiado no trabalho escravo. Em 1886/87 36.069 escravos eram empregados no setor cafeeiro em Minas Gerais. |
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1111000034 Senzala.JPG (121.33 Kb - 800 x 600) Em 1872, dezesseis anos antes da abolição definitiva do cativeiro, habitavam, nas três maiores províncias escravistas do império, 819.798 escravos, e 2.890.154 homens livres. Destes 41% eram descendentes de africanos. |
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1111000035 Serrando
madeira.JPG (89.54 Kb - 800 x 600) Embora a agricultura fosse o principal setor de emprego da força de trabalho escravo, os cativos eram, também, utilizados numa variedade de outras ocupações, incluindo a pecuária e várias atividades artesanais e manufatureiras. |
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Trabalhando na pedreira.jpg (66.28 Kb - 800 x 600) A distribuição ocupacional da força de trabalho em Minas, era claramente mais diversificada do que nas províncias cafeeiras de São Paulo e Rio de Janeiro. |
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1111000037 Anuncio de
captura.JPG (37.03 Kb - 800 x 600) |
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1111000038 Jornal
Universal - anuncio de fugitivo.JPG (77.89 Kb - 800 x 600) |
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1111000039 Capitao do
Mato.JPG (125.47 Kb - 800 x 600) A idéia romântica da suavidade da escravidão no Brasil foi um mito forjado pela sociedade escravista. |
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1111000040 Alvara.JPG (81.10 Kb - 800 x 600) |
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1111000041 Festa dos
Negros.JPG (128.71 Kb - 800 x 600) |
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1111000042 Casa de
Negros.JPG (114.51 Kb - 800 x 600) A idéia romântica da suavidade da escravidão no Brasil foi um mito forjado pela sociedade escravista. |
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1111000044 Tropeiro.jpg (56.45 Kb - 800 x 600) Tropas e Tropeiros: Os tropeiros na Mata são os mesmos que no período minerador transportavam ouro ao litoral, regressando com mercadorias de toda a espécie. Posteriormente, com a enfase à lavoura, interligam-se por todo o território. Apesar das ferrovias, construídas selva a dentro, muitas regiões, até a década de 40 do século XX, contavam com um único transporte, a tropa. |
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1111000045 - Tropa
atravessa o vau de um rio.JPG (728.49 Kb - 800 x 600) As bestas de cangalhas, as mulas de cargas, percorriam léguas e léguas, vadeavam os rios, arranchavam nos caminhos. Palmilhando as veredas que os índios abriram em séculos de vida agreste, o tropeiro violava a mataria, travando conhecimento com os lavradores que ermavam nas solidões. |
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1111000046 - Tropa de
carga.JPG (632.25 Kb - 800 x 600) No lombo das tropas, a Mata encaminha o açucar, o fumo, o toucinho e o milho. Recebe na volta o sal de Magé. Em regresso, no arsenal, havia também armas e munições, botas e ferramentas para os homens. as sinhás encontravam veludo e seda, botinas de duraque e artigos de luxo. Ademais, havia algodão e tecido, o chá, bugigangas e mercadorias do Rio e Campos. |
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1111000047 Rancho de
tropeiros.jpg (62.80 Kb - 800 x 600) As tropas eram constituídas por mus, burros sobretudo. Formavam-se por lotes, cada um composto por doze animais, inclusive a madrinha. À frente caminhava o burro da guia, seguia-lhe a madrinha, égua vistosa, carregando o cincerro silencioso, cujo toque só se fazia ouvir quando nas pastagens a tropa tinha que outra vez se reunir para a caminhada. |
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1111000048 - Pouso
de tropeiro.jpg (113.08 Kb - 800 x 600) Marchava após a madrinha, o burro contra-a-guia. Depois, em fila, os animais carregados. A tropa mantinha a hierarquia das bestas e dos homens. Por volta de 1862 estima-se que a Província tinha em torno de 150.000 animais de carga. |
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- Pouso de tropa no século XX.JPG (588.65 Kb - 800 x 600) Os tropeiros conheciam perfeitamente as rotinas para aproveitar, da melhor forma possível, o esforço da ramagem. Inúmeras rotas de grande folego foram por elas percorridas a passo, e várias são na Mata as aldeias nascidas das paradas para repouso. |
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Carregadores de tropa.jpg (99.08 Kb - 800 x 600) Descarregados os animais, juntado o feijão com torresmo e farinha, seguia-se a sobremesa de rapadura com melado e café fumegante servido em cuité. |
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Tropeiro solta os burros na pastagem.jpg (59.19 Kb - 800 x 600) As violas cantavam: "Maria por caridade, não ama tropeiro não. Tropeiro é homem bruto, bicho sem combinação. Maria escute o conselho, sossega o seu coração." |
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1111000052 O
Tropeiro e o Vendedor.jpg (75.29 Kb - 800 x 600) O tropeiro desempenhou na Mata um papel complexo de bandeirante, mercador, conselheiro e capitalista. |
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Imperador D. Pedro I.jpg (87.18 Kb - 800 x 600) Em 1822, suspendia-se pela resolução de 17 de julho, a concessão de sesmarias. Advém um período sem leis atinentes às terras públicas. A tolerância enseja a pura ocupação das terras pelos aventureiros. |
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1111000054 Fazendas
e Sesmarias.JPG (74.34 Kb - 800 x 600) A propriedade rural na Mata: As primeiras tem origem nas sesmarias, no início do século XVIII e nas proximidades do divisor geográfico entre Minas e Rio de Janeiro, ou seja, o Rio Paraiba. Das cartas de 1710 a 1822 constam as concedidas a personagens históricas, todas as margens do Caminho Novo. A distribuição prossegue na segunda metade do século XVIII, na região da serra de São Geraldo (vertendo para o Turvo, afluente do Piranga e as vertentes do Xopotó, afluente do Pomba), a partir de 1768. |
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1111000055 O
invasor da Mata .JPG (84.96 Kb - 800 x 600) O invasor aprofunda-se na Mata, escolhe o sítio que lhe parece adequado à edificação da morada, prepara o roçado e torna-se o dono incontestado. Para o futuro, nasceriam dúvidas e demandas, marcando nos fastos do sertão um capítulo de violência e arbítrio. |
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1111000056 Posseiros.JPG (72.21 Kb - 800 x 600) A sesmaria fora o latifúndio, inacessível ao lavrador sem recursos. O apossamento seria pelo contrário, a pequena propriedade agrícola, criada pela necessidade, na ausência de providência administrativa, sobre a sorte do colono livre e vitoriosamente firmada pela ocupação. |