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A erosão deixa aberta a brancura do filito em meio ao verde da paisagem. |
É uma imagem estranhamente bela. |
A estrada de terra continua muito boa. |
Uma capelinha perdida no meio da mata. |
Km 38 - Chegamos a um lugarejo chamado Chapada. |
Poucas casas à beira da estrada. |
E a paz destas comunidades só é interrompida pela passagem dos carros. |
Vamos em frente, em direção as belas montanhas que margeiam o caminho. |
O bom piso de terra exige atenção nas inúmeras curvas fechadas. |
Uma belíssima ponte surge na estrada. |
Toda feita de pedra, traz um arco de boas proporções. |
Este tipo de ponte resiste ao tempo desde o tempo do ouro abundante. |
A cor ocre das águas faz um contraste forte com o verde das margens. |
Acreditamos que a cor é proveniente de alguma mineração riacho acima. |
Km 41 - Vamos seguir para Santa Rita de Ouro Preto e depois retornar para pegar a estrada que leva a Santo Antônio do Salto. |
Ladeira acima, esperando ver o distrito lá do alto. |
E lá está Santa Rita de Ouro Preto no fundo do vale. |
Santa Rita de Ouro Preto - A localidade vem do início do século XVIII e hoje é conhecida mundo afora como a capital da Pedra Sabão. A festa da Padroeira, Santa Rita de Cássia, uma das mais concorridas da região, se realiza no mês de maio. |
Chama a atenção a Capela de uma só torre. |
De longe já dá para se ver que o asfalto chegou no lugarejo. |
As Capelas dos distritos são sempre surpreendentes. |
Km 47 - Chegamos a Santa Rita de Ouro Preto. |
E aí está o asfalto, descaracterizando a povoação. |
A sensação que o asfalto nas ruas, junto às simples casas, coloca-as mais pobres do que realmente são. |
Rua principal com a Capela de Santa Rita de Cássia ao fundo. |
A criatividade transformou a pedra sabão em sacada e letreiro a um só tempo. |
Em Capelas de portas fechadas... o pangaré é porteiro. |
Capela de Santa Rita de Cássia. |
As padarias são sempre uma boa opção para os lanches rápidos. |
Em Santa Rita de Ouro Preto a descaracterização provocada pelo asfaltamento das ruas calçadas traz um ar empobrecido às casas simples do lugar. |
A casa maior abriga a lira do lugar. As bandas se matêm vivas e como uma tradição das mais antigas da região. Todos os distritos têm a música como parte importante de suas festas. |
Os fios da Cemig são um inferno para o olhar dos fotógrafos. |
Viva a cor! |
Observem o emaranhado de fios. Em todos os lugares é a mesma coisa. Enfeiam o pitoresco. |
Km 48 - nos despedimos de Santa Rita de Ouro Preto, sem ver as famosas obras em pedra sabão que dão fama ao lugar. |