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HISTÓRICO DO MUNICÍPIO |
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HISTÓRICO DO MUNICÍPIO
Segundo os moradores mais velhos do município, aproximadamente, pôr volta de 1850, vindo de outros lugares, chegou aqui um senhor Santos Nunes Teixeira, conhecido pôr Santo Pombo, fixando sua moradia, na proximidade de um córrego, mais tarde denominado Córrego Contenda do Pombo. Vindo com seus familiares, seus filhos Osvaldo Pombo e Rufino, seu genro João Gomes dos Santos, conhecido como João Cabra, casado com Tereza Nunes Peixoto, Antônio Pombo, Maria Peixoto Mendonça, conhecida pôr Nicó, ambos já falecidos; Francisco Carvalho de Oliveira, casado com D. Ana Nunes Ferreira, conhecida pôr Nenen de Chico Lagoa, essa ainda permanece viva, sendo ela a pessoa mais idosa da Comunidade de Farinha Seca, antes denominada de Contenda do Pombo. Com a vinda do Padre José Nuno da Silva (Padre José Nuno) , mudou o nome da Comunidade Contenda do Pombo para Comunidade Farinha Seca. Pôr volta do ano de 1957, foi criada a Escola Municipal da Comunidade de Contenda do Pombo, através do grande empenho do Sr. Sebastião Cordeiro Barroso, conhecido pôr Tião de Cesar, quando veio morar nesta Comunidade com seus familiares. A primeira professora a lecionar nesta escola foi a Profª. Maria Rodrigues de Oliveira, ficou conhecida como Maria Professora, cuja escola recebeu o nome de Escola Municipal Santa Cruz, em homenagem a Santa Cruz, devota dos cristãos daquela época. Com a vinda da Professora Sra. Rosa Cordeiro Amaral, juntamente com o Prefeito de Berilo Sr. José Acácio de Sales, com muito empenho, esta escola passou a ser Escola Estadual de Contendas e em 23/l2/97 a E.E. de Contendas foi municipalizada sob a Lei n.º 041/97, passando a ser denominada Escola Municipal Santa Cruz. Santos Pombo, construiu duas gangorras no ribeirão, entre onde hoje está localizado a casa de comércio do Sr. José Gomes Pereira (José de Antônio Filó) e a casa de morada do Sr. Antônio Aparecido Souza (Antônio Roque). A partir desta construção o Sr. Santos Pombo passou a pilar milhos em suas gangorras. Passados algum tempo um Sr. De nome Manoel Alves Muniz apelidado de Manoel Moço, afixou nas proximidades do Ribeirão, devido ouvir dizer das gangorras existentes aqui. Assim eles iniciaram a produção de grãos, onde se fazia a farinha de milho (fubá) nas gangorras. E com isso o ribeirão com muitas gangorras que banha a atual cidade, recebeu o nome de Ribeirão das Gangorras, e pôr consequência o povoado que alí existia, passou a ser denominado Povoado ou Vila de Gangorras. Após a instalacão das duas famílias chegaram os senhores Domingos Pampinha, Américo Torres, Ramiro, Tonico de Eva e José Gonçalves da Mota, farmacêutico de muita fama e célebre político da época. Américo Torres veio para vila de Gangorras e aqui construiu o casarão, onde hoje está instalada a Prefeitura Municipal de José Gonçalves de Minas. Pelo Sr. Manoel Moço, foram construídos o primeiro cemitério, onde hoje está localizada a pracinha e jardim da atual igreja; e a primeira capela, posteriormente foi construída uma segunda capela, e hoje a igreja local sendo São Sebastião o padroeiro da então Vila de Gangorras e José Gonçalves de Minas. Comercialização - com as gangorras movidas à água, iniciou-se a produção de farinha de milho, grão este que era pilado para posterior consumo. A farinha era trocada pôr sal, açúcar e outros alimentos não encontrados aqui, logo já havia a fabricação de cachaça e rapadura, aumentando assim o comércio local. Todos os produtos eram transportados em animal. Costumes e tradições: as pessoas se reuniam para celebração do culto e haviam procissões com taquara e novena durante nove dias, as danças típicas eram a folia de Santos Reis e folia de São Sebastião, As comidas típicas eram a canjiquinha, fubá de milho, angú de milho verde e rapadura. Lenda: contam os mais velho que todos os domingos vinham pessoas para socarem a produção de milho nas gangorras e que um certo moço que todos os domingos aparecia para pilar e quando a gangorra subia, falava - Domingo e quando descia falava - dia santo, essa pessoa nunca mais foi visto, desapareceu. Em 1962, com a emancipação política de Berilo, Vila de Gangorras passa a condição de Distrito, recebendo o nome de José Gonçalves de Minas em homenagem ao afamado farmacêutico e célebre político da época o Sr. José Gonçalves da Mota. Distrito de José Gonçalves de Minas teve grande destaque no cenário político de Berilo. Primeiro vereador do Distrito foi o Sr. Vicente Dias Pereira, Sr. José Lago de Mendonça, foi vereador e também Vice-Prefeito; Sr. José do Patrocínio Costa, foi o primeiro Juiz de Paz daqui do Distrito; Sr. José Gonçalves da Mota, foi morador do Povoado de Gangorras de antigamente, vindo de Chapada do Norte, mais tarde retornou para o local de origem. Veio de volta para Gangorras, pôr volta de 1930, foi pai de José do Patrocínio Costa (Zé Costa), também foi vereador além de juíz de paz, senhor de muito conhecimento e de grande respeito na região, faleceu em 09/05/52. Fernando Fernandes dos Santos também foi vereador da época. Em 21 de dezembro de 1995, pela Lei número 12.030, o Distrito de José Gonçalves de Minas, foi emancipado, recebendo o mesmo nome: José Gonçalves de Minas. E em 03 de outubro de 1996, foi eleito o primeiro Prefeito, o Sr. Antônio Aparecido Souza e tendo como Vice-Prefeito o Sr. Luduvico Borges de Medeiros e os primeiros Vereadores (representantes do povo do Município de José Gonçalves de Minas) os seguintes: André Pereira Rocha, Geraldo Maria das Graças, José Maria Alves Amaral, José Pereira da Silva, Manoel Gomes Moraes, Maria de Jesus Gomes Motoso, Nelson Borges Medeiros, Silvia Cordeiro Amaral Santos e Tsuguo Yamamura, que foi o primeiro Presidente da Câmara Municipal. Em razão do falecimento do Vereador Geraldo Maria das Graças (05/11/98), tomou posse o Sr. Suplente de Vereador João Antônio Gomes Machado. |
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