|
|
OUTONO |
|
OUTONO
Neste outono irrevogável De manhãs serenadas E noites estreladas Nuvens confusas passam Sombreando montanhas Chuvas caem sobre os telhados Enlameando os caminhos Ladram cães desarmonias Assustando o velho carteiro O vento fantasia sons Nas folhas das quaresmeiras.
Na mata selvagem há vida Na inconstância do tempo Nervosas formigas chacoalham Incansavelmente As flores do quintal Pássaros sobrevoam telhados Afugentando os rivais Luz do sol, fotografia Schubert andante na vitrola Diz coisas que só o coração Entende.
|
|
|
|