DIÁRIO DE UM BURRO |
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O DIÁRIO DE UM BURRO
Seguindo uma tradição histórica d´As Minas Gerais, o Poeta Augusto Dutra escreve o Diário de uma Tropa Mineira. Neste diário conta, a seu modo de vler, o cotidiano desta jornada. É o verdadeiro registro desta história.
O POETA E OS TROPEIROS
Os personagens desta história não são fictícios. Os fatos são reais. É a história de uma viagem pela história.
O ano é o de mil novecentos e oito. O mês é o de janeiro.
Nas montanhas de minas, num lugar chamado Quadrilátero Uma tropa se reúne. Tropeiros.
OS TROPEIROS
Tropeiro Poeta. É o que encabeça a tropa, encabeçar significa ir à frente.
Tropeiro Tratador. É o que cuida das cargas.
Tropeiro Padre. É o que dá rumo ao Poeta.
Tropeiro Mão Grande. É o companheiro do Poeta e do Tratador nas viagens.
Tropeiro Ferreiro e Tropeiro Zambaz. Fazem a bota de léguas do Poeta.
Tropeiro Kumba. Alivia o lombo do Poeta. É o curandeiro dos burros.
Tropeira Maria. É quem dá o abrigo e o alimento na hora certa.
Tropeiro Pirilampo. É o tropeiro que se juntou à tropa vindo do Sul de Minas Gerais
A HISTÓRIA
Tropeiro Tratador conseguiu uma encomenda e o provimento da jornada. É uma carga complicada de levar. É tempo das águas. Não dá pra esperar.
Quando uma tropa se põe a caminho, toda uma logística complexa foi arquitetada. É da tradição da tropa mineira, entregar a carga no destino. Com honestidade.
Nesta jornada, é preciso conciliar o trabalho com mais dez tropas em formação. Chamadas de Tropas Mediadoras.
Não são tropeiros, na verdade. São pequenas estações receptivas.
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