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CLÁUDIO BENTO (POETA E COMPOSITOR)
Cláudio Bento (poeta e compositor)

Cláudio Bento é natural da cidade de Jequitinhonha, nordeste de Minas Gerais.
Na cidade de Jequitinhonha, Bento percebeu que a vida vivida naquele reino de sol e poeira era, de certa forma, o manancial da poesia oculta em relação de poeta.
Aravés dos olhos de menino, via os tropeiro, as lavadoiras, os canoeiros, os cantadores de feira, os reiseiros de folia, os vaqueiros, os partidores de boi de janeiro, em fim toda aquela manifestaçõa cultural que acabou influenciando sua criação literaria.

Cláudio Bento é poeta premiado em diversos concursos literário na Brasil e no exteror, entre eles, o concurso estadual de poesia da cidade de Coluna-MG, o concurso de poesia de Ipatinga -MG , o festival de poesia de Pirapora, o festival de poesia escrita e falada da cidade de Pedra Azul, o premio da rádio France Intenational de Paris -França, o concurso Asas de Poesia de cidade do Rio de Janeiro, o concurso Cepa Cultural de Salvador -BA, concurso de poesia internacional da cidade de Porto Alegre-RS, o concurso Cassiano Ricardo da cidade de São José dos Campos-SP.

Cláudio Bento ainda é compositor de música popular e tem como parceiros , caantores e compositores como Rubens Espíndola , Cáio Duarte ,Henrique Ayres, Biló, Wayno Simões e Ségio Tróia.
Possui vários Livros edittados e é um dos principais poetas do Vale Do Jequitinhonha e de Minas Gerais.

Dentre seus poemas e composiçõe, estão:

CHEGANÇA DO CANOEIRO

Canoeiro canoeiro
O que que trouxe na canoa

Trouxe sal
Trouxe charque
Trouxe um raio de lua cheia

Trouxe ainda
Duas contas do colar da Mãe D`água
Pedrinhas de diamantes
Muito ouro de aluvião

Trouxe o canto beira-mar
Peixinhos de vários matizes
O incandescente brilho das estrelas cadentes

Canoeiro canoeiro
O que que trouxe na canoa

Trouxe prata
trouxe àgua-marinha
Um arco-íris de oito cores

Trouxe cachaça
Uma esteira de taboa
Rapadura de melaço
Trouxe muita coisa boa

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O TAMARINDEIRO DA RUA DO CAIS

No cais do porto da orla fluvial
O tamarindeiro quase centenário
Como um farol que ilumina as àguas do mar

Vigia
As àguas do rio

Vigia
As praias que se perdem ao longo dos olhos

Vigia
A carícia plena dos amantes

O tamarindeiro é o mesmo da infância
aquele mesmo velho companheiro que sombreava as barrancas do rio

Aquele mesmo arbusto imponente que guardava
O sabor travoso dos frutos

Feito uma tatuagem na pele do tempo ele permanece
Como permanecem as estrelas no céu

Cláudio Bento