EDILEIZA POETA |
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Para de Sonhar 23/02/98
Eu queria ter um sonho Que nunca parasse de sonhar Queria voltar a ser criança E começar a gatinhar.
Queria que o mundo parasse E tudo continuasse, no mesmo lugar Pois o sol, a lua e as estrelas Jamais sairão do seu lugar.
O vento sopra sopra sem parar A brisa fresca muito rostos Vão beijar Se eu pudesse sairia a perambular.
Visitando cada pessoa, pessoa, cada Casa, e cada lugar. Se eu voltasse a ser criança Outra vida iria recomeçar.
Arte
A arte é a mais bela Maior expressão de dedicar. Todo sentimento e alegria Que o coração possa revelar A pintura retrata o Segredo de amar Enquanto a musica Ecoa vibrações sonoras Só entende as pessoas Que sabem apreciar. Os sons e as notas São como passarinho a cantar. Alegre com pequenas respostas Choram com prazer de chorar.
Minha mão
Olhei a minha mão Olhei o infinita distancia Horizontes, céus terra e mar Nas mãos os dedos Não param de articular Trabalham dia e noite Produz o pão de cada dia Movimenta sem parar O dia trabalha a noite repousa Quando não existir os dedos O mundo vai parar Os astronautas maquinas A arte e a pintura Lavrador e fazendeiros Médicos e fazendeiros e costureiras Dentistas e artesão Tudo faz parte, o trabalho E a comunicação.
Quisera eu 15/01/2000
Quisera eu hoje ser jovem ser igual uma, Uma borboleta, para voar por toda O nosso planeta. Recitar versos fazer poemas e sonetos Ser igual um beija flor com sua agilidade Percorrendo todos os cantos da cidade. Ser igual o vento mais veloz, do que o Pensamento Passando por terra, mares céu e ares Distribuindo sorriso, subi em um palco Dar cambalhotas, gritos e gargalhadas Ser um ator ou atriz, um palhaço Um artista fazendo jornadas por Todos os paises, para que todos Apreciassem E soubesse que no subconsciente A sempre um malabarista. Não quero parar mesmo que a vida Esteja no meio para o fim. Com cinqüenta dois anos o meio de Civilização, não tem mais para A terceira idade, não tem opção, estão Excluídos do mercado social Quero estar, se na velhice chegar. Quero ser exemplo, para os jovens Viciados dizer para eles a vida é bela O importante e começar e esquecer Do passado é começar novamente Dedicando a pintura, música e poesia Ter fé e esperarmos nostragia E o tempo aprecia Com esta mesma certeza que tenho que Deus aqui estar. Um dia alguém o meu trabalho vai divulgar Tempo passa bem depressa que esta lúcida Para poder com alegria desfrutar.
A virgem Maria 17/03/2000
Porque amo tanto Maria Me perguntaram um dia alguém Por ser a mão de Jesus E a minha mãe também
Maria mulher tão simples No seu puro e meigo olhar Sofreu com paciência Sol sempre perdoar
Uma prece suplico Em frente ao altar Olhe sempre para os meus olhos Que muito muito soube te amar Peço pelos encarcerados E pelos drogados Por os velhos em idade avançada Que não tem pão e dorme na calçada.
Por os casais em crise de separação Que pensem nos filhos O mundo e um engano Só tem ilusão.
Escola Estadual Bom Jardim 18/03/200 hoje Dona Beti
Eu, tu e nos
Era um jardim escondido Onde ninguém queria cuidar Ficou dez anos parado Para depois (cultivar) despertar
Em 1957 Um dia alguém apareceu Começou a cultivar Sem ferramenta, sem conforto Não media esforço o seu lema Era trabalhar.
Este jardim cresceu Cresceu sem parar flores Escolas hospitais e barragem O jardineiro partiu com sua Bagagem para não mais voltar.
Belo Jardim também pomar Produzia pequi, morici Gabiroba, cagaita e ingá Por ser nativo produzia sem plantar.
Foi o mais encantadora Floricultura que já viu Além de pomar, formou Um Bom Jardim.
Estas plantas cresceram Maior do que o eucalipto e Jacarandá Bem longe no alem, O seu trabalho vai continuar
Das flores a que mais Produziu, foi a saudade. Ficou semeada em nossos corações E gravada por toda eternidade.
Infância 05/05/2000
Infância são tempos passados São recordações da vida Dias que não voltam mais São passagens jamais esquecidas
E lembrar dos cantos de rodas Das brincadeiras da escola particular D. Beti e D. Dó Saber falar a tabuada, de um a. Nove sem errar tudo na memória E de cor.
Que saudade da infância Das colegas e do cajueiro Da caneta de pena Da pasta e do tinteiro
A cadeirinha com as pernas cruzadas Se mexer muito ia ao chão Do quadro de madeira Do salaozinho e do mata-borrão.
Lembro da professora enérgica Nos castigava e dava carinho Segurava na mão No final do ano todos sabiam Fazer contas, ler bem e escrever Cartas. Os pais agradecidos com orgulho e gratidão O cajueiro não mais frutifica As crianças daquela época Não existem, comportavam Como moças e rapazes Porque o tempo evoluiu Com droga, violência Os pais preocupados não sabem o que fazem
Desenvolvimento com maquinas e astronautas, tecnologia e hospitais precisa de psicólogos, cientistas para descobrir na sabedoria vizinha divina, uma metodologia dos filhos que um dia vai ser pais.
Tudo passa e passara
A maior alegria da vida A liberdade de amar Família reunida pais E filhos a dialogar Todos sentados ao redor Da mesa Sempre as idéias a trocar Cada um em seu lugar Com um só objetivo Crescer e amar A vida passa depressa Filhos crescem e nem Sempre paramos para olhar Os anos vão passando E cada um ninho Formará Ali vão nascendo novos Filhotes Quando os filhotes crescem E casar Seus pais vão percebendo Como o coração e tão pequeno Para suportar tantos golpes E alegria, alegria de amar Arrependidos procurarão Os velhos, eles mudaram De lugar No infinito no além Um lugar muito bonito Quem sabe poderão encontrar
Maio de 2000
Mãe você é a maior estrela Com raios de luz resplandecente Você em seus aniversários, passa Despercebida mas seus olhos são Luzes incandescentes.
Muitas substituídas e abandonadas Noite acorda com o filho a embalar Dando remédio acariciando, afaga A beijar.
Pois o seu amor e maior do que Os grãos de areia ou os peixinhos do mar.
Mãe o mundo oferece muitas vaidades Por estar na flor da mocidade Ninguém nota que você esta doente E cansada pela sua idade.
Arrependidos cabelos brancos na mesma situação Volta atrás passando pelos mesmos Lugares, o tempo não voltará Resta no coração a dor da saudade.
A todas as mães do grupo de oração A cada uma de vocês o meu abraço e dedicação.
A cada mãe eficiente onipotente Ou deficiente
Seja louvada pelo seu grande amor De ter carregado, seu filho por Nove meses, e muitas das vezes Não tem valor.
O seu dia ganha abraços e beijos até Mesmo esquecida. O seu amor jamais adormecido Seja qual for a sua ocupação Tem pelos filhos verdadeira adoração
Como Deus gosta de estar em todos os Lugares Você mãe foi escolhida de noite e dia Estar sempre a velar Nas altas madrugadas lembra de Cada filho reza suplica, chora Em silencio a soluçar.
A menina dos meus olhos 13/12/2000
Eu tinha uma menina Que sempre estava ao meu lado A cariciar Ela era amiga companheira a Mãe o pai era tudo Dentro do lar.
O tempo foi passando, eu crescia E não percebia cada dia ela envelhecia. Com isto andava, trabalha e sorria.
No ventre desde os quatro meses ficamos Sozinhos. O esposo foi para S. Paulo um serviço procurar Sem amor sem compaixão procurou Outra entregou seu coração
Dez filhos tiveram nasceram cresceram ficando Apenas a ilusão. De Quarenta e dois anos Pela força Divina encontramos, poucos. Dias em Tupã.
Tudo foi pelo ar um telefonema Passando dois anos desapareceu Resta lembrança o abraço o Aperto de mão o sorriso a Saudade e decepção.
A menina dos meus olhos com vinte E dois anos cresceu espiritualmente Venceu sofreu ao 78 morreu.
No céu existe um jardim florido cheio De anjos, onde dois possam Encontrar. Suas mãos juntas unidas vão entrelaçar Falam de beleza terrestre da terra céu e mar. Nesta conversa pode entender voltar A amar e perdoa O meu pai escreveu dizendo o que Faz no passado somente o Pai do céu perdoara
Feito para a missa de 7° dia de Railda 26/01/2001
A Janela
Debruçada na janela De noite e dia
Lá que eu via
Olhava para o nascer do sol até O meio dia
Ao cair da tarde Lá também eu via Os cumprimentos a chuva, o sol, o dia O tempo foi passando não percebia.
Que o cansaço e a fraqueza sempre crescia
Passou uma semana a janela ficou vazia, Fechada já não abria
A casa ficou triste as lágrimas desciam Muitas flores amigos e família reuniam
Os anjos do céu diziam vem estou esperando Há dias. Pegue as asas vão voar, viajaremos. Sem passagem, sem bagagem.
Onde não existem, noite e nem dia.
Só felicidade amor e alegria Não tem curva e nem ladeira Grandes curvas imensas luzes
Bem no alto da janela com saudades Enxergo Vocês como enorme Flocos de luzes.
Lá da Janela que eu via Feita esta mensagem de Railda no Dia 26/01/2001 Sr. Agemiro pai de Cindo, isto é meu sogro faleceu 30/01/2001 Quatro dias depois de Railda
Transmissão da imaginação 02/07/2001
No sofá da minha casa fico horas e horas a pensar. Apreciando os meus quadros Contemplo cores as paisagens E as flores
Estão tão perto, que posso tocar Sinto que estou no mesmo tempo Em um mundo diferente, ou em Outro lugar. Estes quadros quero que os olhos Do mundo possam enxergar.
Cada pincelada foi colocada com amor E carinho, sem desviar atenção Ou olhar.
Fiz simplesmente com amor e dedicação Transcrevendo na tela o mundo Da imaginação Com o pincel posso viajar, nos ares Na terra e no mar. Aquilo que na infância e nem Na adolescência pude realizar
Hoje com a tela e no pincel, posso Os meus sonhos realizar
E nela que descrevo toda beleza e profundeza Que existem bem profundo, no fundo Do mar.
Na imaginação passeio nas florestas, nos Jardins, nas igrejas, nas fazendas, Junto com cristo, os apóstolos, os anjos
Querubins Serafins, vou tão distante em Uma jornada sem estradas e sem fim
Com o pincel rodando rodopiando Assim que posso imaginar Conversando com as aves e flores
Margarida, copo de leite e girassol indo A cada tela fazendo corações
Quero ser artista custe o que custar Não paga para sonhar Fico pensando poesia e sonetas Ou vontade de falar.
Dentro de mim existe um grande mundo Gostaria que todos pudessem entrar Iam ficar deslumbrados de Tanta beleza na certeza que O paraíso esta tão perto que Podemos pegar
A natureza é bela é perfeita, os mistérios Os Mistérios de Deus são grandes Tesouro, valem ouro Os que tem fé possam observar.
Quero traduzir em linguagem, só verão Os que com muita humildade sabem Amar e perdoar.
Tenho certeza que as maravilhas da beleza Da realeza, todos podem encontrar
São como brisa que sopram levam Sementes jogam em outro terraço Sem fracasso.
Não tem medo, nem enredo, Produzem frutos tão saborosos Que não consideramos azedos Sem receio de aprecia-los.
O tempo é precioso
O tempo é precioso Aproveita a todos os minutos Tenho sempre algo a procurar Sou incansável não quero passar
Ao levantar de manhã faço a oração Consagro a minha família Os irmãos, toda hora todo dia
A cada instante aprendemos Não temos nada a perder Mesmo que a luta traz sacrifício O meu ideal e mexer.
Crescemos na estatura E espiritualmente Delatamos as nossas mentes Incluindo aquilo que é suficiente
Aquele que sente velho É um parasita demente Por mais velho que estiver Crescemos para a gente
Não quero ter um passado triste Nem tão pouco um triste passado Quero viver o dia de hoje Porque o ontem, o hoje é passado.
Manhas de sol e raios claros Resplandecentes e dourados Trás toda beleza, as primaveras Horas do amanhecer Ocorre a realeza até o entardecer
Ao por do sol brisa fresca e refrescante, Vem o seu rosto beijar No inicio da madrugada A passarada a cantar A aurora aproxima para Novo dia recomeçar
Vidas cruzadas
Nas estradas da vida Ela é dada depois devolvida Cruza caminhos sobem escadas Depois no fim não leva Nada
Há momentos que sente Que está subindo descente Cada dia, cada degrau Uma etapa vencida uma chegada
Escalando a montanha Muitas vezes insegura Sentimos a mais fria Temperatura.
Olhando no topo, ficando tonta Olhando ao redor não vejo nada Penso vou descer vou rolar Vou pular para cair Na meio da encruzilhada.
Andando, atravessando Pequenos rios e passarela e estreita, Balança os braços Bambaleia pode ser o fracasso
Não desanima olha para trás A vida é bela sempre nos traz O tempo passa as horas perdidas O que perdemos jamais e devolvida
É luta, é dia, é alegria, é fantasia tudo Beleza singeliza Fique alegre breve chegada o outro dia
Olho para as mão tantas dores tantas graças Vem o altíssimo o criador, fez oferta em troca Quer fidelidade e amor
Caminhando ou motocando Cruzo estradas, vou até outra estrada Pode ser cidade ou roça Quero andar, sentir o cheiro do mato. Ou ver uma palhaça
Na estrada da vida a tristeza e alegria Pobreza fatura desprezo Esquece o vento levou passou Como a onda foi embora não mais voltou
Na encruzilhada as mãos são encontradas Seguem juntos muitos anos, faz Um grau de jornada.
O tempo passo deixando rastos e marcas Fazem quadros das pincelada Há certos momentos que no Meio da estrada, ou encruzilhada Via as costas, os olhos cerram A saudade encosta
Anda na estrada some de vista Não tem guarda, e nem guarda mão Vai para imensidão
A cachoeira 9/4/2004 Sexta Feira da paixão
O sonho e estar debaixo De uma cachoeira Sentindo a água me levando Dos pés ate as sobrancelhas Sentindo o frescor das águas Correndo pelas cabeceiras
O tro -lo -lo da águas deslizando pelas Pedrinhas O borbulhar das águas deslizantes Pelas pedreiras O borbulhar das espumas Flutuantes desta enorme cachoeira
Cada gota d´agua, lavando a minha Alma e voando pela natureza Sentindo cheiro de mato, desta Morena faceira
Cabelos molhados em seu corpo Pela macia sem estria O bailar das arvores As folhas em deliro da brisa (observando): Observa a cachoeira.
Borboletas voando a todo instante Cobra deslizando, nos barrancos O carreiro das formigas, formando As suas trilhas e o sonho Continuando por este carreiro
Cheiro de mato capim brejeiro, gramas De orvalhos moitas de araçá As lavandinhas nas sobras Apreciam para almoçar
Lavandeiras controlando, dobra cada Peça preocupadas, para o outro dia, no Despontar da aurora enfrentando Ladeira Passando medo pois as vacas do Sr. Sebastião Cardoso eram Bravas as lavadeiras saiam Correm, subiam nas árvores. Atravessava vale e travessias e Saiam cheias de espinho
O beijo com águas cristalinas formando Mina correndo pelo chão as vezes Parecia ferrugem onde com sede Colocava uma folha a aparavam as gotas E a água bebiam.
Minha vó dizia pode papo criar com Experiência própria, nem imaginava Que a água com falta de iodo pode O bocio aumentar
Ainda deslumbrando com sonho de cachoeira E o canto das lavadeiras samambaia Viçosas sentada no lajedo com Pernas dependuradas, as águas Beijarem.
Ao formar chuva sai correndo Pela ladeira a criança cortava até Queixo escorregando no lajeado
Um dia descanchamos Altemar do Lado da escadeira, sem dar um Suspiro subia a ladeira Com medo da enxurrada E enchente. O alivio era o suspiro Bem fundo no topo da ladeira
Japão 10/04/2004
Hoje Altemar uma hora da tarde Viajava para Japão Ganhando a viagem entre os Melhores vendedores da Yamaha Segue cortando o chão e ares
Não tenho o que preocupar, pois Deus por ele seus passos velara Defendendo de todos os perigos O seu itinerário chegará.
Domingo de Páscoa dia de Cristo Ressuscitado coelho bombons E ovos de páscoa e de Cordeiro Amolado
No dia 23/02/04 Tema completou 33 anos Desejava mãe esta viva para participar Dos anos alcançados Pois a cada momento seus passos são Iluminados.
Keila com Mª Eduarda e Eduardo Felipe. Em Outubro esta esperando outro nenê Mas são dez dias de expectativa e emoção Altemar, chegara trazendo muitas novidades Grandes realizações. Breve Luiz Fellipe nascerá
União de dois corações 08/05/2004 Itália
Brasil verde e amarelo Das matas e ouro Por ser minha Pátria Vejo como meu tesouro
Deixei a minha família Onde ficou a minha mãe Pedaço do meu coração
Parti para Itália Terra sagrada encontrei Muita beleza e lindas igrejas Pouca fé muita riqueza
Lá bem longe na nossa Taiobeiras está uma simples Igreja com fé verdadeira Pouca fé muita riqueza
Lá bem longe na nossa Taiobeiras esta uma simples Igreja.
Recordo da cantiga de rodas Correndo pelo imenso quintal Frutas frescas natural. Lembro das ruas empoeiradas Hoje toda calçada.
Das fogueiras de São João Biscoito beiju e quentão Pipoca e bata assada minha mãe rodeada por aquela criançada
Meus tios e primos, no enorme Salão o mastro bandeirolas Bebidas comidas típicas da região
Pela primeira vez deixei minha Bandeira verde amarela, pedaço De torrão.
Cortando céu e mar Saudade dos meus irmãos As lagrimas caiam Inundando o meu colchão Com a força do esposo Suspirei a solidão Brasil Itália faz parte Do meu coração os dois Paises e os nossos corações.
Vida cruel 12 da madrugada 8/9/05
Vida cruel que só será enxergada Depois de vencer tantas barreiras. Quando esta no fracasso não aparece Nem mão e nem braço.
Quando alcança sucesso, não encontra Dificuldade de todo lado abraços Sabendo que já sofreu demais, sem Sem encontrar nem mão nem braço
Vida cruel em grande precisão, sem Casa e sem pão. Porque naquele momento não aparece Ninguém para encher as latas De mantimentos.
Oferece moradia e emprego, não virem As costas, de lhe um abraço bem apertado Com dedos mão e braços.
Oh! Vida cruel, foi embora não deixou nada Nem foto nem vestígio, o não ser uma Mala é uma mesa de madeira.
Vazia sem aranha, sem telhas Deixou bastante solidão saudade E decepção.
Uma criança morreu Carlos Dener Outro para nascer por onde ficou a consciência Ficando a inocência, prevendo para nascer Onde esta corpo, dedos e mãos.
Braços não visualizaria fracasso, os filhos Não pediram para nascer. Vida cruel, cruel vida passou toda trajetória Para depois vencer.
Tudo passa e tudo passará, aparece A terra, a solidão e fracasso, desce Por água abaixo.
Tudo passa tudo (passará) vencerá Chegou momentos de tantas mãos E tantos braços afagando um abraço. Você não viu mas vi a verdade aparecer Na descida de barranco, na subida Da ladeira, advinha quem apareceu?
Ana Rosa
Ana Rosa conhecida por D. Preta Não por ser preta, pela sua estatueta
Muito amiga e de minha mãe e companheira Suas mães eram comadres; amizade de Primeira, passando de geração aquela Amizade verdadeira
Olhos grandes brilhantes, sobrancelhas Bem feita elegante. Brincos de argola, Africana Saia justa e marcante
Cabelos ondulados partido de lado Acima do pescoço muito bem aparado
Sapatos alto, fuscante meias finas, gostava De adormecer em peças de sedas brilhantes
Indo para Salinas, providencia Aposentadoria merecida, ao fazer A viagem em poucos instantes Nome pai Celeste recebeu De braços abertos saudável bonita E elegante
Nelmy Rego
Nelmy Rego meiga bondosa calma Casando depois de uma certa idade Desquitou por motivo justo, guardando O segredo da integridade.
Não teve filhos, dizia no sei Deus Prepara inúmeros anjos para a minha felicidade Junto com eles supera a minha vontade
Vestia com simplicidade transas cruzadas Duas delas enroladas acima da orelha Voltada para trás entrelaçada
Professora advogada exercia Profissão em nossa cidade Ao lado do S. Pedro Opera toda Sua paciência dedicação na Herança da honestidade.
Suspiro
Sai da alma Arrancado do coração Uma lembrança Uma saudade Seja tristeza Alegria ou emoção
Fracasso, sucesso Decepção alegria Reanima a alma Fortalece Sai o Suspiro de dentro Do fundo do coração
Abstrato não dar Para ver nem pegar É sentir, em um Segundo, sai sem perceber
Suspiro admiro Leve pensamento Veloz como o vento A brisa passa Não deixa rastos O suspiro passa Por sentimento é um relato
Sem placa ou concerto É transparente inédito Respira profundo O momento que o Pensamento. Percorre todos os cantos É inexplicável É o encanto O sentimento.
Retrato da saudade
São passagem difícil de revelar Deixando marcas e saudade Não tem palavra a explicar
Estudante de Caitité em São João Do Paraíso foi morara lecionar Vindo para Taiobeiras Ficando longe do Patamar
Sendo a segunda diretora Escola Estadual Dep. Chaves Ribeiro Assim pode personalizar
Família completa amigos Amizade, cheiro como flores No pomar. Muitos frutos multiplicaram Uns ainda aqui, outros por outros lugares.
Rua Baiana Sebastião e Olivivona Maquina Calide tesourana, retalhos Ternos bem passados, profissão difícil De encontrar
Lê com sua cor morena cabelos crespos Dentes brancos sorridente, companheira Amiga daquele lar.
Em frente da escola a residência, onde Podia a janela observar. O enorme Sino manual, nas horas marcas a badala.
O retrato de Getulio Vargas simpático Destacado na secretaria, caixa De giz material escolar, carteiras pesadas, Caneta penas tinteiro nos devidos lugares.
Em datas cívicas alunos uniformizados Filas, em continência o hino da Bandeira hino Nacional com respeito meditação Poesia e canções. Bandeira hasteada O vento a balança.
As vezes o sino da igreja, a replicar Frei Jucundiano Com grande terço na calçada Andava de lá para cá, grande revoada de Pombos brancos e pardos pelo telhado da Igreja voando chamavam atenção e as Andorinhas em tempo de verão
Em casa as crianças, Ana Migions e Augusta. Para completar Silvo e Tião. Sim o seu Esposo Tião sempre está lá.
Grande ferro de brasa, roupas ternos pole Fogão de brasa. Uma boa alimentação carne e sol. Queijo e requeijão
Para sair da rotina uma boa leitura, o livro Fazia parte do mundo só lutar
Elegante cabelos bem penteados bigode, firmes passos Lentos, tudo faz recordar por isto taiobeiras, Tenho saudade e os bons momentos a ocupar.
Morena de (estatueta) estatura média pele da Cor de canela, lábios carnosos bem traçados Lábios carnosos bem traçados baton a Contornar charmosa bem vestida.
Conversa firme grande personalidade Exigência ao escrever, justiça e verdade, Cabelos pretos, ondulados partindo de lado, Brincos brilhantes, colares exuberante.
No fundo do coração um sentimento e um Amor corroendo, toda vida alimentando. De ilusão e amor tirando toda dor.
Não existe mata, borrão que possa apagar Mesmo se batermos a porta do dedo (no mata borrão) da sineta para O silencio não extravasa.
Resta sempre uma essência jamais Se exalar da linda flor a mais Apreciador, amor perfeito e violeta Seja flores do campo ou mesmo do mar. Recordações lembranças, compadas com as Estrelas, conchas e areias, nem pode contar Nem a brisa, nem a saudade apagará
Sim Comadre Beta, Almerita, Lia, D. Nizia D. Dó e Maria Edileiza, amiga da Vizinhança, da Escola e da infância.
A lágrima
Uma gota d´agua para muito não é nada Rola da face representa saudade. Para aqueles que nasceram da emoção Para quem parte a lagrima também rola.
Escutamos o pingo de uma goteira ou da torneira Batendo em uma lata fazendo serenata Muitas vezes na face rola, com diversa Finalidade representa tristeza ou felicidade.
O Tocão 10/07/2005 Domingo 13:00 hs
Vinte e cinco anos passarão, voltei Naquele lugar Quando criança passava em frente a Casa de Jova e Duva chegando na Porteira descia a ladeira.
Chão seco um pé de pequi na Entrada onde o gado ali amarrava Duva ele era açougueiro o gado no Local sacrificava na sai de Rio Pardo Ali eles moravam
O gado do Sr. Sebastião Cardoso no manga Pastava do lado esquerdo as valetas Do outro lado ramos de espinhos e unhas de vaca
Passo a passo descendo a ladeira no final da ladeira uma passagem lama, pau-cerca de arame pé de mutamba araçá gramas orvalhos
chegava no recanto onde as águas corriam pedras lajedos e cachoeira grandes arvores entrelaçavam Borboletas voando grilos cigarra Cantavam Cobras de um galho a outro atravessava
Uma pequena subida, carreiro, estreito água Fria outro lajedo, cheio de lado, Formigas grandes e pequenas e bastante soinho
Chegava no tocão, nos primeiros raios Do sol, roupas estendidas, borrifava Água enquanto secavam.
No esperado almoço logo chegavam Panos na grama na sombra Todos sentavam, trocava de Comida todos saboreavam, ao Terminar dobra roupas secas As vasilhas arreavam
Roupas alvas, estendidas nas moitas De avança ao secar bem dobradas, colocando Na bacia, com fundo de madeira O bolo de sabão em um pau espetava.
Depois da jornada, um banho de cachoeira Tudo tranqüilo, ao dar sede colocava uma Folha no minador, com a vasilha limpa Aparava
A tarde todos juntos iam embora O que preocupava era encontrar bandido Ou as vacas de Sr. Sebastião, Subia A ladeira com as varas na mão.
Cansadas boca seca trouxa na cabeça O pé torcia a sandália saia, O alvo era vencer a ladeira No topo dizer e suspirava.
Madrugada
Alta noite pela madrugada o silencio E profundo, nem os passos nem o Galo cantam. Todos dormem como se Fosse um deserto de Saara.
E muito lindo sono em noites frias e Paradas. Como desmaiasse sem Preocupar com nada E (meia noite logo chega madrugada)
As luzes das ruas (acenderam) Acesas , é madrugada Fecha os olhos não querendo pensar Flutua na imaginação nada Sem ter água.
Símbolo de uma existência continua Procurando o sono da madrugada Percorre oceanos e fronteiras Volto ao real encaro a verdade
Dentro de mim há um mundo cheio de Ternura e carinho amizade Vidas fugidas das existências da ferida
Duro é um coração que não amolece Nas entranhas do passado o batido Da Bigorna parada de martelo Estridente na imaginação
Lenços que balançam ao vento Pelo lado do poente cores Variadas que cruzam o nascente O silencio continuara na madrugada Noites frias de tempestade brisa Sopra nos pólos a procura De um aconchegante lugar
Taioba
Taioba, Taiobeiras 50 anos passaram Meus pais e avos bisavos Por aqui também moravam
Recordamos dos carros de bois Vendendo na rua lembro de Zé de Candinho, com os bons Do chifres grandes Potes e latas na cabeça Distribuí a água por meio De uma caixa grande caixa
Em uma estrada estréia ia até O cruzeiro cigarras cantando Missa (no cruzeiro) e barracas O Sr. Manoel Nogueira com o violino Com pentes de chifres que ela mesmo fabricava.
Bisungo e o Noivado
Velha Bizunga noiva sua filha Vai ter um dia de grande alegria
A minha filha não posso noivar preciso A aliança comprar
O noivo muito esperto pegou Belinha e foi Em Elcibete.
A aliança apareceu e os preparativos Como será? Leysa bem depressa os doces foram encomendar
E a casa quem vai arrumar, Marly e Leide foram lavar.
E os amigos vamos os mais íntimos Convidar e uma recepção vamos Marcar
O Marco e esposa não devem faltar
O velho Risunga pos se a pensar Falso lombo, quem prepara A nora Keila vai arrumar.
E dona Genoveva, vamos chamá-la Amiga e comadre da família não Deve faltar
Mira e Dinha, Valdenir e Nadia e Bia, São as comadres da família Não Deve faltar
Mira Dinha Valdenir e Nadia e Bia são as gemas da família vão apreciar
A velha Bizunga pos se a pensar Keila Tema e os meninos não podem Faltar, mesmo plantando capim Tema Não faltará
Mangela amigo Tatuzeiro nas horas difíceis Deve ser o primeiro.
O Sr. Iozonho tem que vir, mesmo com o Braço quebrado, mesmo que foi dar Uma voltinha no leilão logo voltará. A velha Bizunga pos a pensar ouvimos A palavra de cada um para selar, sua Madrinha gloria deve estar em Primeiro lugar.
Túlio com seu géu o discurso completou Desejo o noivo felicidade e lua de Mel para depois completar. Mãe desejou vários filhos para Poder criar.
Geórgia desde criança esteve presente Nas horas alegres e nas pequenas Lembranças.
Salgadinho jantar e a velha Bizunga Para registrar, quebrou a panela Para os netos brindar, com balas E moedas para brincar.
Os noivos muito alegre 5 anos a espera Colocou a, aliança no dedo depois O casamento saira.
Com alegria e satisfação votos de felicidade Genro e Nora Dudu bem descontraído Fala quero e passear a cavalo Alazão
Seu lindo esposo da velha Bisunga ficou feliz Com a surpresa achando Eduardo bem Engraçado agradece a todos pela presença Com paz alegria que 2004 seja de Esperança sonhos realizações.
Beliza
Escola escada ensino degrau da vida Nasceu de um nada e cresceu pelas Avenidas Hoje quinze anos uma data cobiçada Marcada inesquecível e alvo as estradas edifícios Embalando crianças brincando de rodas Massinhas e corridas Servindo de mãe, mestre e amiga Envolvendo as horas passadas Tem base estrutura e saída Crescendo passo a passo A Beliza da Belisa Correndo Correia são pilares definidos A vida passa depressa, a mãe nem sente o crescimento das rosas das flores e das orquídeas espanta quando encontra o tamanho da planta. Nem acredita que foi No alicerce da vida, cresceu subiu Degraus dando frutos e florindo Embelezando os jardins da Belisa Hoje 15 anos uma data cobiçada Marcada, aquecida, formando novas Estufas, novas sementes surgindo Quinze anos quinze velinhas acendidas Repasse de geração a geração... cada Vez mais valorizando o Ensino e a Educação
Dossiê 17/11/2004
Dossiê será que entendo Quem conhece a nossa arte São os que estão de parte Não tenho estudo de arte Trago na imaginação Invento reproduz não Sou analfabeta Nem poeta tem o segundo Grau completo
Não sou universitária Pois me abandonaram No mundo antes de nascer Cheguei bem com sangue da arte Viajando pela cachoeira Pantanal e ladeira, no sonho Como se fosse verdade
Sou uma caipira ou capiau Do Norte de Minas Gerais Lugar esquecido sem asfalto E sem poeira.
Os deputados aparecem perto Da eleição, prometendo óculos Aos deficientes, curam osteoporose Cegueira, diabete e bebedeira Fazem rios em cima das pedreiras
Quando passa a eleição escutamos O barulho no ar passando de avião
Não uso computadores nem desenho Escondido, tudo com clareza e bem esclarecido, falam que é Barroco para os entendidos.
Isto não sei se é da Época Renascença Mediterrânea ou Contemporânea, com régua Borracha e lápis vou rabiscando Retratos de rios, céu cachoeira e paisagens
Tenho grande defeito observadora e perfeccionista Até que não sou muito feia Dar para limpar as vistas
Tenho esposo filhos e netos Espiritualmente (Até que não sou muito) não me conhecem Só quando deixar de existir Marcos e santos e pinceladas Vão ficar registrados até o dia Da partida
Amo crianças velhos adoro e a natureza. Na minha Simplicidade rodopio o lápis muitas telas são feitas
Fiz flores bonecas adoro cozinhar, gosto Sempre aprender coisas novas. Não gosto De passar no mesmo lugar. O aprender Ninguém rouba ou não ocupa lugar.
Aprecio a musica admiro da ressonância Das notas e os grandes escritores e Pintores Rui Barbosa, Chitaozinho e Chororó Netinho Ratinho, Kebe Picano Monteiro Lobat Carlos Drumond de Andrade
Edileuza com toda singeleza Moro na rua dos Pereiras Descendência da família Foi uma das primeiras A casa tem o n° dos Três primeiros números Do código na mesma Rotina vejo o tempo passar
Procuro com a velhice de Não poder enxergar as mãos Tremulas Não poder pintar Um minuto não posso experdiçar.
Meio século passarão eu no mesmo lugar Preocupo com os jovens parasitas, Tanta opção se pudessem diria Larguem as drogas venham a arte saborear
Acabaria com a violência desemprego E preconceitos faria do mundo Um paraíso de natureza e beleza Apreciando as usinas paz e união Todos de mãos dadas para o Bem Da Nação.
Sempre a Circular 09/08/2005 4.45 madrugada Terça Feira
Há sempre uma chegada antes de uma saída Envolvo nos primeiros momentos o lugar Que estou ao meu redor. Um ângulo Rotatório toda conferencia em roda giratória Em voltura lugar e tempo rodopiando, Pequenos anéis a cada segundo, envolvendo O mundo.
Atingindo os mais próximos a vizinhança Bem na base dos diâmetros, cidade, estados E paises, ultrapassando, sonhos e oceano Raios da mente atinge pontos convergentes, Cidades iluminadas pessoas bem vestidas, Nos carros ou em calçados. Todos muito bem agasalhados Na quentura de uma lã pura, tocas e Luvas cinturões envolvidos na cintura Botas, estilos bem definidos, temperatura Ao auge Sendo bem recapada em volta Da decapagem a um músculo o maior Órgão, o coração gelado procurando Uma triagem. Revestindo de membros a temperatura abaixo Do cotidiano. Na realidade pequeno enorme na imaginação Onde palpita, forte esperando o aquecimento Quebra todo o gelo, na ilusão que um dia Posso aquecer, destruindo nas barreiras, Em encostas ou (madeira) ladeira, ofegante De quintura bancando faixa, chamas Clandescentes, que possa iluminar os pés Travessar barreiras, onde todo fiesa e Escuridão. Transforma em temperatura elevada, cruzando Oceanos e fronteiras, derretendo as geleiras, Formando fogueiras aquecendo o maior órgão, Que apresenta um relógio, batendo incansável Coberto com carne e roupagem representa As imagens que é o coração.
Mendigo 2.30 madrugada
É sofre quem não te um lar. Bate de porta em porta sem parar E abastecer o estomago daquilo Que lhe for dado. Talvez o amanha esta provido do passado Estender a mão ganha um não Recebe um olhar cruel que ultrapassa O coração Muitas vezes recebe um sorriso de quem Quer apertar lhe a mão. Sem sentir cheiro de comida Da vizinha amiga Passar em frente a uma vitrina E derramar saliva Não tem o sabão para lavar a pele, sem falar Da escova e do pente Unhas sujas (nem) sem poder aparar Barbas compridas sem devastar Cabelos crespos e oleosos, sem O animo de lavar. Pés engordurados, sujos e rachados Um lenço molhado a desfaça Um cinto velho de couro, a calça Com barras esfarrapadas, os sapatos Com dedos de fora ou sandália Sobrando as beiradas Um embornal de lado o chapéu palha Esfumaçado grande anel com pedra De vidro com um chapinha de latão O canivete enferrujado rasga a palha Para o fumo esfanicadas formando O grosso charutão.
Es saída por toda vida
Es a alegria de todos os dias Es margarida toda a vida Es a pureza de toda fortaleza Es as flores de todos amores Es a nascente de toda descente Es a candura de toda criatura Es o exemplo de todos temente Es a esperança de toda fama Es a retrospectiva de toda vida Es o carisma de todo abismo Es o contentamento de todo relento Es a saudade de toda amizade Es a singeleza detoda realeza Es a docura de toda amargura Es o planto de todo encanto Es a felicidade toda maldade Es a bondade toda felicidade Es fiel em todo anel Es moleza em toda dureza Es carinhosa em todas as rosas Es o amor em toda (flor) dor Es a paz em quem desfaz Es o socorro nos desaforos Es o consolo em todo o choro Es a presença em toda violência Es o animo em todo desenganos Es firmeza em toda fortaleza Es a arte em todas as partes Es organização em toda ação Es exemplo em todo momento Es a calma em toda vivalma Es o futuro de todos inseguros Es o vento em todos os sentimentos Es a mansidão em toda traição Es a firmeza em toda certeza Es a prestativa em toda saída
A lágrima
Uma gota d´agua para muitos não representa nada Rolando da face, representado a saudade ou uma dor Para aquele que nasce emoção e calor Para o que parte a lagrima também rola O pingo de goteira ou torneira Batendo em uma lata em tom disfarçado Muitas vezes rola na face Uma lagrima diferente forma uma Lagoa, onde toda as lágrimas escoa
Taiobeiras atual
Taiobeiras poderia descreve-la De varias maneiras Canto, poema ou poesia Longas avenidas ruas Calçadas na periferia Muita poeira
Arborizadas nem sempre seus galhos São educador Bastante folhagem Precisa de flores completar Paisagem
Suas entradas e saídas Precisam serem bem envolvidas Para que os visitantes tem uma vista Enternecida.
O ideal seria a conscientização Para não jogar o lixo no chão Conserva telefones bancos e lâmpadas
Taioba Taiobeiras onde estão as Suas raízes e o Clube Social?
Taiobeiras tem tudo, ao mesmo tempo Não tem nada, onde está banda de Musica? Um auto-falante ao vivo Para animar a moçada
Ator atriz costureira bordadeira Poeta e pintores pessoas inteligente Como se fossem dos tempos passados Rui Barbosa Santos Dummont e Picasso
Existe o melhor mercado da região Porém quando passamos por dentro Parece uma revolução.
A frente da prefeitura tem que reformar Barragem bem tratadas, parque Municipal diversões para as criançadas.
Taioba Taiobeiras onde estão Suas folhas, suas raízes E barragens suas tradições Valores culturais
Flora pequi, cagaita rufão murici. Coquinho jatobá ingá Tauna raposa cutia perdiz Junti urubu pardal borboleta Carocha zabele e jacu
Produz o que plantar café bata Maracujá. Temos a melhor carne De sol, requeijão queijo cachaça Manteiga e muitas frutas no pomar.
Dora Belo Horizonte 07/05/2004
Dora Dorabina Doralice, Dorabella Você é a princesa elegante e bela
Com traje de Espanhola Recebeu esta escola Viveu no Jequitinhonha Onde explora escora
Vermelha igual a rosa Brilhante e sedutora Muitos apaixonados. Por este mundo a fora
Apreciava o Rio Jequitinhonha Das lavadeiras em cantarola Desfilando em cavalgada Nas estradas entre pés de graviola
No casarão antigo Lembranças de outrora Das cantigas de rodas Das namoradas e dos sons d viola
Recorda os queridos rios Coronéis de alta reverencia Deixando saudade Sabedoria e experiência
Hoje viajando por este Mundo a fora O coração relembra Das valsas e festejos Sente as lembranças Daqueles saudosos Beijos que não Tem os sabores de agora.
Irmã de Dora 22/09/2004
Oh! Serra oh! Selma Lá bem no alto da serra Luar resplandecente Cauta sabia e araponga
Desce as cachoeiras águas cristalinas Folhas balançam pelo lado das catingas
Ramos secos antigos Folhagens que no decorrer Do tempo perdeu suas plumagens
São aproveitados em adornos E enfeites ornamentados As estradas e margens
Na correnteza do caudaloso Rio Jequitinhonha Onde sutis e feiticeiros Onde será a cabeceira? Nas (encostas) encostas de Inúmeros rios, nos braços Fortes e gigantes grandes portes.
Os barcos deslizavam Selma Quaresma apreciava
Muitas vezes trafegava resta a Lembrança e saudade Daquele rio que muitas vezes Lavando a sua pele Morena queimava andando Pela aquela areia, tão quente Deixando rasto, corações Em bagaço.
Estou falando de Selma Conhecida por todos Selando a amizade Descrevo o seu esboço
Mirian
Flor e margarida, Mira ou Miriam Festa alegria brincadeiras Dorme e no outro dia Uma nova aurora e outro dia
Chega a hora de embora Aperta o coração, vou construir Um lar, uma casa, uma canção
Arruma asa malas com dor no coração Aquela casinha onde reinava as festas Amigos e irmãos
Chegou a hora decida Aperta as mãos e o quintal Só resta recordação Pés de goiaba seriguela E mamão.
Vem passear mesmo chorando, sorrindo Não pode ficar, sobrinhos, vovó, vovô
Feito para Mirandópolis 22/05/2003
Mãe
Mãe apesar de todos os dias e dia Das mães, hoje de modo especial Queremos homenageá-las Por ser mãe, e a mais bela e sublime Missão. Para mim é a rosa mais Bonita do jardim. Sendo você mãe que primeiro sentiu O coração do teu filho bater, bem Perto do seu. Carregando nove meses ao teu lado, com carinho e dedicação. É aquela que escutou o primeiro choro E passava horas e horas acordada Sem nada reclamar não média esforços Para acalenta-lo É aquela que nas horas difíceis Alegre ou triste, ataufada ou doente Sempre tem o choro do filho na mente Não descuida um só momento, e incansável Muitas vezes para o bem do filho chama Atenção ou da uma palmadinha Mais corta lhe o coração
Tem o rosto marcado com traços de Preocupação de um filho doente ou Desobediente ou que vai a escola Em ligares distantes
Chora nos cantos por os filhos que casam Ou partem para não voltar É você mãe com o coração em pedaço Tem um sorriso nos lábios Sendo jovem ou cabelos brancos , merece O nosso respeito por ser a rainha Do lar o brilho dos nossos olhares Por isto a mãe esta sempre a viajar Pedimos perdão pelas vezes, que Não lhe beijei e abracei A querida mãe mesmo na velhice jamais Irei abandonar-la (mulher) milhões De beijos quero lhe dar felicidade E o que temos a desejar.
Pedra Azul em 1966 29/11/2001
Grandes montes imensa fonte Dias claros, surgem no horizonte Explora escora, nas (horas) lavras A hora. Pedra Azuis enormes luzes
Vem de todo parte estudantes Das vizinhanças predominantes Muitos aventureiros, acham diamantes Terra exploradas de brilhantes
Sinto saudade das amizades Das seriguelas amarelas Torrefação em ação Dos cantos das passadas
Tinha como melhor marca Manteiga Alvorada
Bancos com grande movimentação O ABB em seleção Orgulhosos por ser de Pedra Azul Mesmo que nascesse de olho pretos Ou azul.
Conheci Pedra Azul no auge da evolução Alcançando lugares em pecuária Lavoura e ração Destaque em exposição Ritmo de capital Com vereadores deputados em oposição
Quem a viu jamais verá Aquilo que tinha,não terá No passado imensas pedreiras Hoje o vale Jequitinhonha Poderá te-la como pioneiro.
Minas Gerais 09/12/2001
Minas Gerais imensas bafagens Enorme torrão muita terra muito chão Grandes horizontes verde predominante Morena cabelos longos e pretos Olhos negros e brilhantes
Minhas Gerais belas paisagens Montanha cachoeira. Flores perfumadas rios e cascatas Gaivota bela plumagem
Grandes aventureiros corridas Show e motoqueiros Pessoas que pensam alto Dando grandes saltos Sonham com o futuro Vencendo atravessando muros
Beco e ruas estreitas Largas avenidas, ruas compridas Comida típica da região Calçadas altas enorme galpão. Mineiros são competentes Em todos setores são inteligentes Seus trabalhos tem perfeição Arte, cultura dedicação.
A noite praças animadas Nas férias ruas movimentadas Musicas, bebidas show, animação Lindas, garotas desfilando no calçadão
Carne de sol, farinha requeijão Queijo, rapadura, girassol Cagaita tamarindo angu Ingá moreci, jenipapo e Beiju Araticum ingá rufão Tudo típico da região.
Pura verdade não tem maldade E o jeito do mineiro Sincero calmo e tranqüilo e hospitaleiro Festas juninas, foguetes forro e violão Quadrilha fogueira e quentão.
A chuva
A chuva formou O vento soprou A chuva caiu O vento levou
Foi tão forte á arvore arrancou Pela raiz, suspendeu torrão Muitas arvores foram ao chão.
O telhado da casa desmoronou O teto da Câmara o vento levou Oficina, mercado construções e Beija-flor Foi um horror
A praça de matriz foi atingida As arvores fortes, foram destruída As folhas das arvores cobriram o chão Em poucas horas sofreu emoção
O relâmpago surgiu em clarão Foi um fenômeno de admiração
As águas corriam lavavam o chão Abalava os muros, e o coração Causando espanto medo e tempestade Por toda cidade O vento forte logo passou A sua imagem jamais apagou
Danças das flores 15/12/2001
Que saudade das morenas Louras e mulatas, sem Esquecer das Beatas
Margaridas flores amigas Brancas pureza flor da certeza
Belas orquídeas flores da minha vida.
Cravos com belas roupagens Com suas pompas e repicagens Roxo da violeta amor perfeito
Nas hortenses coloco as reverencias Cultive copo de leite não tem perfume E nem leite.
As adálias são preferidas As rosas, rainhas exuberantes Nas datas marcantes Não são esquecidas
Nas danças das flores Fazem partem da vida Vanas cores cheiros e odores Espinhos tristeza e dores.
Despojando nos braços Da mulher amada Bem junto aconchegada Ao desenrolar dos anos Não tem horas marcadas.
O Salvador 16/12/2001
Na Pobreza não foi revoltado A maior estória do século passado
Foi mutilado e crucificado Jorrou sangue pelos nossos Pecados.
Enfrentou maldade e cobiça Cobriu o mundo de justiça
Seus pais fugiram antes de nascer Para proteger perseguido antes de nascer
Sofreu e venceu Por ser Judeu Provou a inocência Da sua vivencia
Perficou de homem elegante Cabelos lisos e ofuscante
Pele cor de mel marcante Lábios grossos e brilhantes
Cravos e espinhos cravaram Os soldados chicoteavam
Rosto estampado no Santo Sudário Espalhou a noticia no diário
No meio de nos, porta voz Segurança nos trás
Para ser feliz e ter paz Só Jesus Cristo que nos faz
Túlio tira diploma do pré-escolar.
Eu sou eu 10/12/2001
Não nasci para viver escondida Passo despercebida Sonho que estou em alto mar Tenho medo de naufragar.
Seguro o remo e levo o lemo Não quero viver, só para trabalhar Há momentos paro para pensar Quero os meus sonhos concretizar.
Tenho que ser direcionado Com a bússola do meu ser Não posso ser guiado Senão a minha ancora vai entristecer.
Bem alto mar a brisa vai me beijar. Vento morte vinda do norte Raios de sol nas águas vão brilhar Quanta beleza e grandeza Sinto cheiro do mar
Areia quente fico contente Colhendo as conchas que (vou) vendo mar Ao caminhar em brisa-mar As ondas os meus pés vem tocar Olho para trás os rastos Vão acompanhar Nos anseios da vida Sou muito observadora Tenho jogo de cintura Para qualquer estrutura
(Ler) Ser professora, pintora Ou escultura. Posso pular para cima e rodar Piso no chão firme começo A caminhar.
Não cruzo os braços e nem Paro no espaço. Se vem a situação Tenho solução Sou rápida no falar E no raciocinar Tenho grande intuição Não ando em contra-mão Se preciosas pode procurar Estou a disposição
Confraternização 29/12/2001
Tenho três pedras de brilhantes Com três pedrinhas de diamantes Na confraternização quero deixar Saudade abraços e admiração E para 2002 Deus nos de saúde paz e animação
Yamaha motos velozes Maxitel onde longe ouvimos as vozes Se a moto der defeito Já sei onde vou, desça a avenida Até a Moto Show
JK 31/12/2001 1.45 da Madrugada
Uma das personagens brasileiras Que devemos destacar Foi o grande JK Mostrou toda garra A primeira capital altaneira
Na maioria nordestina Transitava por cidades mineiras Rumo ao Centro Oeste era O destino derradeiro.
Na esperança de ganhar dinheiro Deixando as famílias Partiam para o sertão Desbravam matas, atravessava Fronteiras
Passavam fome e frio Enfrentava a poeira Chegavam bem sujos Com as sandálias rasteiras.
Em grandes gaiolas Para uns a primeira viagem Para outros as derradeiras.
Outros nem conseguiam Voltar a terra natal Pois a viagem era fatal.
Brasília é moderna Em forma de avião Reúnem as assembléias Onde decidem e concentra Toda decisão
Encontra o planalto da alvorada Será que ainda lembram Que foram construídos por araras Em concentração de inúmeras Bandeiras.
Dia 21 de abril de 1960 Foi a inauguração Capital de primeiro mundo Com completa modernização Em taiobeiras as araras Tinha como parada Compravam bananas carne de sol E requeijão Continuavam a jornada.
Juscelio Rubtick e o seu motorista Ao passar por Volta Redonda Em uma das viagens Ali aconteceu sua ultima estalagem.
A vida 05/05/2002
A vida é bela Para todos tem saída Quando não resolve De uma forma, há Outra compulsiva
O que mata a nossa vida, são os que Não andam de bem com a vida
Alem de línguas de fogo São serpentes enraivadas
Palavras com a urtiga Queima árvores remove feridas Maltar com palavras, e a doçura Da vida.
Corações de geleiros Chegam sai fumaça Borrita em vidraça Apacto se esfumaça
Não sente que entre os dentes Cospe venenos Deixando lepra, marcas Profundidade nas almas Corpo delicado, meigo moreno Canduro e descente
Lábios rosados palavras Calma e serenas Tranqüila cheiroso morena Comunicativa inteligente Cativa toda a gente
Debaixo dos pés sem força Desfolega a respiração Impulso do alto e forte Coragem cabeça erguida E pés no chão
Firme forte brilha no norte Apenas porque ama a vida Nunca seja derrota.
Nem tão pouco vencida Herdam dos descendentes passados Pureza, base estrutura . O mundo nunca vai mudar Mudamos a nossa vida E assim vivemos felizes E ficamos de bem com a vida
Nossa Senhora de Fátima 20/10/2002
No dia 09 maio de 2002 N. S em minha casa. Chegou dois dias depois A restaurou Esta Santa para mim Foi uma experiência verdadeira Transformou em pedaços Quebrou de todas maneiras
Sua filha chorou 3 dias Tentando recuperação O artesão João diz Gesso jamais tem restauração
Com algodão tinta e pano Em pedaços cobriu Engessei com carinho Fiz conforme imaginação Não sou a filha verdadeira sou de doação
Trato a com respeito E admiração foi um Grande presente foi uma realização O terreno não é para quem ara O prato não é para quem prepara Pois nunca imaginava Que fome parar em minhas mãos.
Com ternura e dedicação No canto da minha casa Preenche o meu coração
Sempre converso com N Senhora Peço não esqueça da minha Amiga Sandra, por ter me Doado e também a consagrado Sempre a incluir nas orações
Sou sua sucessora Pois assim me confiou Sua filha sente feliz No Cartório Celestre a guarda autorizar Deus do alto sabe porque Isto aconteceu Seus pedaços não foram para o asilo E nem para o lixão Seus pedaços continuam guardados Com fé prova e devoção.
Infância é um marco da vida
Na esquina a casa dela Toda orgulhosa e faceira Morena clara e gorda de grande escadeira
Subia rua charmosa Trança longas e cheirosas Tinha cepó, girau, dormia Em cama de cipó.
Meretriz bondosa vestidos corpo Baixo cor de rosa Foi morar na rua de Caixa d´agua Bebia cachaça como se fosse água
Regava alimentos nas pontas dos dedos Suas caretas exigiam respeito Salto alto requebrava Falava palavrões a policia espancava
Bêbada gritava nas ruas Tomava chuva no relento No outro dia (bem cedo) dizia Bem forte. Izabel azeda eu te arrebento
Suspendia as roupas abraçava Os postes e gemia Nos sábados as cenas Repetiam parecia até mania
Sua voz forte dizia Baiana errada e os brincos de ouro? Quando era criança ela perdia Levava para casa e mais tarde Me devolvia
Namorava com Deizo trancava no quarto Por três dias. Soltava (grande) quando Bem queria
Se alguém ficasse com ela E não desse o que valia Pegava cordão de ouro, chapéu Canivete e escondia
De graça não sai Morreu orgulhoso e vaidosa Foi sepultada perto da minha Família no cemitério Central Com toda regalia O grosso bebeu demais e em Uma cama de vara dormia Gritou a noite toda, pelo socorro Os vizinhos acostumados Foi vê-lo no outro dia.
Naquela noite morreu queimado A Julia de grosso ficou Sua única filha Lucia Foi para São Paulo e nunca mais voltou
Júlia sempre dizia gosto de nosso Nono de Joberto meu amor Mais a Vera Lúcia e com Zim Martins que pareciam
Lê Leisa o (cupou) cedo o que você me deu. É um presente de grande valores. Só deixo sentar nele aqueles meus dois amores
Sebastiana grossa era uma graça Trocava os cozidos a troco de cachaça
Carolina perna fina vivia nas vendas Bebendo pinga. Um dia um pedreiro pintou suas Pernas de tabatinga (Torrou) tornou ferida e descasou A brincadeira, dor causou
Figura inesquecível era Luca, Nariz Chato pernas curtas, cunhado de Manoel Pífano muita simplicidade exibia Os documentos para as moçadas.
Caciano das pernas tortas Pulava muro fazia cambalhotas Ana Mijona e Leca Não esquecemos das suas caretas
São pessoas da nossa infância Pessoas humildes e tratavam Com muito respeito Deixo saudades não eram ricos Pela sua grande humildade Recordamos com saudade
Maria xó e sa Amaria Maria Rezava com muita fama Morava bem no mato Hoje e o final da Rua Rio Pardo
Maria Sapatão sismava de ser Rainha Criava rato seu nariz tão chato Igual o bico de sapato.
Joaquina lega casou com Inácio cachorro Doido o matou preparando a viagem Para a lagoa, o Inácio enlouqueceu
Verídico 19/05/2003
Um fato verídico em nossa cidade ocorreu Um jovem apaixonado por uma pobre Menina, ao longo dos anos adoeceu
Sua vida mudou em grande confusão Proibido se sair na rua Devido aquela paixão
Menino jovem cabelos lisos e perfumados Dos e muito bem arrumado.
Em uma noite de leilão Na porta da matriz Alguém apareceu sem percebe Desisti ou vás morrer
Ela nada tinha a perder Não conhecia o pai e Ainda mora em um beco Escutou tudo com muito respeito
Sua prima enfurecida Começou a defende-la Sem encontrar saída
Cabeça baixa voltou para Casa sem entender o porque da vida
Nasceu em berço de ouro Muitos dotes fazendeiros Comerciante, tendo dois Irmãos morava na praça Lá na avenida
Mudaram para outra cidade Enquanto passava a juventude Voltando novamente revivendo Perdendo toda virtude
Perambulava nas ruas, nada encontrava O vazio preenchia com cerveja e cachaça Apesar de não apaixonar Tinha grande compaixão Escondia na casa das amigas Para ele não aumentar a solidão
Passava noite em clara Fazendo serenata cantava Boêmio borboletas errantes Nada adiantava
Perdia sono a luz cedo apagava Sai pelas ruas longas madrugadas Olhando no buraco da fechadura Ali perto estava
Ao lado do seu primo Com o toca disco e o fósforo Deitava na calçada Na mão o cigarro e o litro De cachaça.
O dinheiro não compra felicidade Nem apaga desilusão Marcas profundas surgiram Doenças, cicatrizes decepção
Passaram anos o seu pai faleceu Com toda humildade Um buquê de copo de leite Ofereceu.
Hoje descansado das humilhações A virgem Maria o acolheu Lá no céu entre amigos anjos Faz serenatas de louvor Voando como borboletas Errantes fazendo festas de amor
O seu primo tão novo casou Indo morar em Belém Alguém o assassinou Mais antes de ir embora O seu cunhado ele matou
A jovem sem remorso Nada contribuiu Era bonita magra Cabelos longos pretos Varias escadas subiu
Ser pobre não é defeito Não pode misturar água com azeite O preto mistura com branco Formando café com leite Berço de ouro prata, bronze ou madeira Não importa parece brincadeira O amor é uma flor roxa Isto é verdade verdadeira A rosa é uma rainha Tem de suportar espinhos Para ter uma roseira.
Nunca preocupas com o futuro Nem o destino da vida O que tem de vir vira O que tem de ser será
Nascemos sem nada para terra Vamos voltar A maior riqueza sofre amor perdoar
Na entrada do cemitério Pelo lado esquerdo Um lindo tumulo surgiu O corpo a terra dilui
Continuação da poesia da Infância e o marco da vida II
Benicio coitado era bem vestido Quando avistava com medo corria Em nossa cozinha Sozinho fazia grande melodia
Joaninha com sua simplicidade Colocava a faixa de rainha No fundo da igreja Plantava andu e colhia
Teófilo foi grande musico Andava com imagem de Jesus Foi grande marceneiro Carregava uma cruz.
D. Telvinha mãe de Zuino Tinha um papo tamanho da bola Quando era criança, não entendia A estória
Sr. Manoel Nogueira pente de chifre Fazia,na casa velha do cruzeiro Tocava o violino e todos com atenção ouviam São coisas da infância Que são recordada agora Hoje estamos aqui presentes Daqui uns anos somos nos As pessoas das estórias os netos Bisnetos vão reviver as memórias.
Joaquim de Bae fazia, versos engraçados Levando para Barbacena, achando Que era louco varado
Dando-lhe um cocho furado Ele pediu um pano, para tapar O buraco, dizendo Além de serem loucos, faz dos Outros engraçados
Ofereceu uma peneira para água carregar Virou para as pessoas pediu vocês carreguem Quando aprender com vocês Vou Água na peneira carregar
Dona da cara Preta com Rosalve Casou, no dia do casamento A mais nova o pai mostrou Cumpriu palavra, casando com A mais velha, em pouco tempo largou
José Buquê Cadê? Faz parte da memória O amigo Latão era ferreiro. O fole e a Bigorna era sua diversão.
Ao ser preso foi levado para fora O pai ao vê-lo sair algemado Morreu de tristeza, 3 dias antes De sua chegada a mãe morre De emoção
O velho do Caju na hora do recreio, corria Atrás da criançada com longo esperto Gritava na calçada colocava os meninos Na sala outros pulavam a janela ficava Com bando de arara.
A Escola D. Beti era tão longe na Estrada no meio do mato era Invadido pela ciganada
Panelas no meio da sala Barracas nas janelas armadas
Ao casar ou alguém morrer Era no galpão que colocava
Levando a merenda em um carrinho Água de cisterna tirava, andava em um Carreirinho tinha de enfrentar os amigos Ciganos para começar a jornada.
Os ciganos a briga começava com faca e Facões parecia filme de guerra um dos Meninos montava em uma bicicleta, A policia ia procurar, só assim parava De guerrear.
Minda um dinheiro ai, em luas claras Passeavam, mesmo dormindo levantava Acendia o candeeiro mesmo vela Subia em cima do muro e chingava
Clemente Caipira, a noite andava Ao sair correndo da igreja, que A luz as vezes apagava No escuro dei-lhe uma grande embigada
O velho cai quase em cima da calçada No outro dia cedo fiquei na janela Para ver se o velho passava
E Bilu com vários brincos de carne no rosto O compadre Mário Português mandou operar baixinha Gordinha olhos pequenos e apertados Só atende por Fátima seu nome registrado
Meus filhos e esposo não me conhecem E nunca vão me conhecer As amigas me conhecessem e hão de conhecer Dentro de mim a uma longa Experiência, que de pouco a pouco Vou devolver.
Se o tempo parasse, e as horas não parassem Tantas coisas iriam acontecer E tempo passa como o vento Ao dormir não chegamos ao amanhecer
Zuina Branca sempre morava vizinha do Senhor José de Aprino Maria e Liola e Tião com Olivona.
Luzia de Zidorinho sempre sai na porta Dizia lá vem ele com seu Toquinho
Dona Amália e Maria de Antero, grande artesã Lindas (coisas faziam) hidrinhos santos Pássaros escupia. Sr. Olegário e seus músicos, porque não Formam outra banda e continuam Como Taiobeiras de outrora
Lu Petrone fazia tadro e alambique Grande tocador de reis era Juca Grosso, seus metros são fabricantes De viola. São heranças dos estrangeiros pode Correr fama e dinheiro
Baula Paula de José Viana, pessoa Muito engraçada, foi casa viúva larga. Subia em cima das casa atrás de namorado Ao passar dos anos o seu relógio, nem com As pilhas funcionavam. Calisto de Pezão, quase dois palmos media. O pé não havia sapato que cabia Mª de Silvestrino Sinhana Londola e Tebrona Cozinheira de Frei Juncudiano, moravam Na rua São Vicente de Paula, entre rua Grão Mogol E Santa Rita de Cássia nesse lugar eles residiam.
Aninha a certa época endoidava subindo A rodagem, ficando no mato, lá no Alegre Oito dias, os urubus avisavam, encontrando Perfeita á sua roupagem
Cassiano matou uma velha em Cisterna Enterrou no lugar plantou bananeira Com seis meses cacho de banana soltou De loco sua filha ele tratava e Sua esposa de Friciana e chamava
Salvinas de Lestão conversar Seu olho fechava, lia e relia Sabia ate as virgulas Gravava, por ser grande a carta O leitor umas frases pulou Ao terminar a sal de a acanta Ela dizia olha você esqueceu De tal palavra
Ana Aroeira a mãe de João espetinho O seu quintal era grande produzia Araticum, e uma grande aroeira Sombreava
Seu Norato e Senhora Ana, perto Do chafariz residia, enterrava no Quintal as crianças que faleciam E nas covas leinas de batatas Doces plantava e vendia.
Joaninha das perninhas tortas Algodão andu e café plantava E com sua simplicidade ao Assistir a missa uma faixa De rainha colocava.
Negro de Carolina um carro passou Lhe por cima. Mesmo com o Braço torto mora na conferencia E Carolina, morreu bebendo pinga.
Manoel Pijano apelido de gato, subia Nos palanques achando que era prefeito Flora tinha o pescoço queimado iam na Missa todos os dias.
Flora faleceu, e Manoel ficou cego, antes ele Ia casar com uma namorada de quinze dias, Logo que conheceu a moça e a criança Morreram no parto Manoel ficou transtornado E dizia que o filho era seu.
João da Cruz Santos 23/04/2003
Ao ser convidada a pintar e uma escola Poderia usar a minha imaginação
Pensei em rabiscar aquilo, que é feito Com amor e dedicação.
Isto vai servir de marco, para futura Geração. Tem de ser planejada Sair da alma, bem no fundo do coração
Se eu pintasse uma Cruz referia a Jesus Se eu pintasse um Santo, e complemento da Cruz Se eu pintasse um João era apostolo de Jesus
Ou João do Catulé que todos os anos mandava Celebrar em sua fazenda, uma missa Com muita fé. Todos iam de carro ou a pé.
Ou seja o João de Barro o Construtor da Floresta. Com seu barro de cerâmica Fabricou milhões de peças. São infinitas Casa, não poderemos conta-las.
São inúmeras como a areia do mar. São construídas em lugares tão Distantes não temos capacidade de Conta-las. Assim surgiu o João da Cruz Santos Para inúmeras crianças estuda-las
Foi grande a (satisfação) sacrifício Para poder chegar o ponto desejado Hoje foi crescendo conta com Ramo de faculdade.
Dos pequenos esforços Surgem grandes vitórias. E este nome João da Cruz Santos E incluído na estória.
Não por dinheiro foi por simplicidade Não foi Doutor, por ser um dos primeiros Moradores da nossa cidade.
Herói não são coisas do passado São os que estão vivendo agora Só se esquece, um herói Aquele que são fracos de memória. Esta simples Pintora, resolveu pintar Copo de leite e tulipa, são as minhas Flores preferidas. Ao contempla-las vão reviver varias vidas.
New ook 20/03/2004
Maria das Graças
Ao pegar no lápis Queria rabiscar desta maneira Seria uma graça, uma graça verdadeira
Olhar marcante brilhante Personalidade forte Lutadora e guerreira Tentando vencer os obstáculos Do outro lado das fronteiras.
Não abaixa, a cabeça em horas Humilhantes passos com hábitos Extravagantes com o marcha De um militar
Cangussu Ferraz deixou a terra natal Este Brasil Brasileiro O verde das matas O aconchego dos mineiros
Oh! Terra! Oh céu! Oh Mar Pedaço de chão inesquecível Cheia de mulheres bonitas Trabalhadeiras. Onde a Paz e o sorriso E o lema nossa Bandeira
Parecem todos ir, mãos mulatos Brancos, louros vivendo a mesma União, calorosos, hospitaleiros E a nossa terra brasileira.
Céu azul, sol com raios resplandecentes Fauna flora, natureza inesgotável Por suas belas praias e cachoeira
Dentro deste gigante mundo Uma bolinha em, pequenininha E a nossa Taiobeiras. Pedaço do céu no imenso torrão Demos graças por ser lembrada Por este tesouro que é o seu Enorme coração.
Poderia no seu aniversário Oferecer-lhe flor rosa e botão Mas com o tempo murcharão Assim resolvi descrever
Traçando os traços do retrato Esta graça a princesa do Norte De Minas aqui mesmo Neste Sertão.
Recordo Taiobeiras
Ao lado da ribanceira estava, Uma longa ladeira, Onde pingava água cristalina Vinda de uma mina
Logo adiante no topo da ladeira Pelo outro lado da rua, perto da ribanceira. Animais vindo para a feira Amarrados em morões de carros De boi carregando lenha.
Cavalos furados, potes latas na cabeça O chafariz com suas torneiras
Rua Salinas antes rua do gagador Perto da feira, muitos ferreiros Iam fazer as necessidades, Adultos de animais encontravam Com facilidade perto do mijador
Luz vinda da usina clareavam Ao redor dos potes, apelidavam Luz do PSD dez horas apagavam Nelson filho do Sr. Júlio, com sua lanterna, passava a noite na usina para ligar o motor em noite de tempestade.
Enchente no tocão, rolavam as Barreiras, folhas secas e paus Com a enchente devastava.
As espumas, era o Março Garralhos nas copas das arvores Retratava. Nelson para salva sua Vida segurava nos caibos da velha Casa e dependurava.
Bem na entrada da cidade Rio Pardo Ao lado esquerdo, uma caixa d´agua A metade subterrânea, telhas serviam De canos.
Mais adiante onde hoje é a Copasa As águas corriam e em um Cano de ferro aparava. Ao redor havia casas onde as Meretrizes moravam. Perto da areia uma casinha, um dia o carro bateu, Lindo morava e faleceu. Júlia de Grosso nesta área ficava Lá ao meio dia Elvirinha alguém Esfaqueava. O assassino com grande Facão, no chafariz lavando. Quase em frente da casa que Tio Alcides Morava
Mas em baixo nesta época Antonio De Mamédio, Nísia esfaqueava Fugindo para Bahia escondeu e a Policia o crime esclareceu.
Izabel Azeda com o filho Enádio No meio do mato residia Pedido para escrever uma carta Para sua filha Lauri Ao buscar o endereço o cascavel No batente da porta feriu
Isto foi em 1971 aconteceu para Servir de remédio bastante querosene Bebeu. No outro dia na hora do Sepulto a companheira da cobra apareceu.
Serenatas a Madrugada da Novelas de Quadrinhos Ou no rádio cenas na imaginação O cantor dos pássaros poemas Ruídos de cachoeira e canção.
Em 1946 a igreja da Matriz era Traçada com pluma e esquadra Sr. Huberto Volpone, Valmiral e Marinho
Escadas feito de caibos amarrada De cordas sustentava. Frei Jucundiano engenheiro da obra De lado observava. Humberto mestre de obra ao está no Meio da construção, foi época da Escuridão, todos desciam dos Andaimes, pois por algumas horas O mundo parou, as galinhas subiam Para o poleiro ate o galo cantou.
Ao ver falar de revoltados que naquele Ano na região andou. Uns eles batiam Outros eles agradavam, por muito medo Abandonaram ao casar.
Falavam também do bicho de Pedra Azul. Que em dias de quaresma ao meia noite As ruas percorriam Ao ouvir o vento rolando os papeis Mãe e minha avô tremia igual Vara verde, pensando que o bicho por ai Passava. Minha avô falava que na rua Grão Mogol morava o velho cego e uma Menina a Carlota. Uns negros faziam adobos no fundo Do quintal.
Degolaram Carlota o pescoço no Couro sustentava, no copo os Dedos da criança marcava, o cego ao Acordar em seu corpo tropeçava.
O assassino no outro dia, foi trabalhar Ao medir o rasto que em o sangue Ficou, condenado-o pois a medida Do pé do negrão que no fundo do Quintal trabalhava.
E ao falar das lavadeiras
E ao falar das lavadeiras, desciam bem Cedo ao tocão, o orvalho, os primeiros Raios brilhavam, o sereno nas folhas E grama verde e o capim cheirava.
Duva e Jova no pé de pequi o gado matava Senhor Pedro em uma pequena casa na Entrada do tocão. Uma cancela toda vez que passava batia Sua filha sentada na porta homem ou Mulher a natureza respondia.
O vento levou 19/05/2005
Norte do vento forte Brisa que suavizarão Poesia que formam Imensos canudos Levando papeis Cobrindo tetos como se Fosse veludo.
Poeira seca, poluindo o ar Fazendo gripar
Tosse espirra, arvores com folhas Secas suja e tristonha.
Passa a estação, surgem os primeiros Brotos, logo vem as flores Jardim matos, flores admiráveis Exalam perfumes agradáveis.
Sem demora vem os frutos saborosos Carnudos de cor vermelha Onde ser deliciosa polpa corada Seja laranja, limão, maça Aproveita a estação o suco De acerola.
Pedras 19/09/2005
Duas pedras cruzaram, de longe Encontram o martelo bater.
O sol quente, suor ardente A pedra (roda) rola Para cima e para baixo Na planice e no espaço.
O mês, o ano e Natal, virada De ano e o final. Os dias passam depressa E as pedras, viram pedaços Pó e (pa) bagaço.
Cultura
Para ter cultura, começa com jogo de cintura E no fundo na raiz para saber da sua fundura
Pessoas nascidas no lugar, diploma Não expressa saber, precisa ser Realista pensando no que esta Fazendo e sonham com aquilo Que ainda vai fazer.
E fácil encontrar cultura, vamos Voltar atrás, nascemos e revivemos Com os maris velhos; resgatando Toda riqueza que nos traz
Passeiam pelo pirina tocão, no coco Minador, lagoas barragem Córrego de laje
Usina velha (grama) Sá Joberta E o Jaboticabal A baixa de Batiana e o grama
A nova fabrica de pipoca da para Ver lá em baixo a paisagem Do Curtume do Sr. Agenor do Tamino e suas margens Ao escorregar não pense bobagem.
Velhice
Vou falar de velhice, não precisa preocupar Porque tudo é tolice Velhos são aqueles que nasceram Sem vida e estão por dentro Enferrujados, a vida é o presente Esqueça do passado.
Preocupar com rugas, há podem esticar Se não temos dentes vamos implantar
Se ficou sem companheiro, sem preconceito Vai procurar, para idade não existe Amor, é só amar amar.
Há muitos anos atrás, o velho andava De algodão no ouvido, de meia Bengala na mão. Hoje não fala em velhice, Depois de catuaba, ovo de codorna E viagra.
Os jovens hoje em dia são idosos Vive de ilusão, vícios sem infância Sem estórias, na criatividade e Sem memória
Não sabem apreciar o luar as serenatas Cantigas de roda, pular maré nas Calçadas. Tem tudo e não tem nada, Brinquedos do Paraguai, o resto falsificada.
Maremota 31/01/2005
Doce manha depois de tanto Calor, onde maremotos destruído Boa parte do exterior Outra parte nos EUA Sempre a nevar, encobre carros Árvores tratores retombam Para a neve espalhar.
Em nosso Brasil verde amarelo Predomina o ouro e a campinas Verdes matas lindas cascatas Onde poderemos contemplar
Suas ondas brincam suave e Mansa, não tem fúria igual A maré mota, que levaram os Barcos para as praças E os carros e casa para o mar.
Turbulência grito no meio do deserto Crianças adultos velhos, na imensa Correnteza, ondas de doze metros Alcançavam prédios, enquanto outros Gritavam, dois salvaram por estar surfando no fundo do mar.
Coisa igual inexplicável podemos Comparar, como o dilúvio quando Pode tudo devastar.
A Barca de Noe quarenta dias com sua Descendência casais animais ficaram com Sementes para que o mundo pudesse multiplicar
O Sunabe que aconteceu causou seqüelas Para os que ficaram, parente e amigos Restavam imagens.
Para os que sobrevieram sem parentes, E sem bens materiais Quantas crianças órfãos, e viúvas. Os Cadáveres eram tantos, não davam conta De sepultar a cremação ocupou lugar.
Televisão pedia ajuda, por água medicamentos Roupas ou alimentos Ali naquele lugar o mal cheiro, doença os Brasileiros puderam ajuda assim um pouco doar.
Catástrofe
Aconteceu que os aviões dos terroristas No dia 11 de setembro de 2004. As torres Gêmeas danificaram. Uma catástrofe Cruel horror.
Enquanto as torres se afundavam, Poeira, fumaça, pessoas gritavam, A televisão mostrava, no local Muitos dias escavavam
Corpos e mais corpos arrancavam, arcadas Dentarias, que podiam identificar
Os brasileiros que trabalhavam, seus familiares Desesperados, os olhos da televisão não Tiravam. Na expectativa nem todos tiveram Final feliz que esperavam.
Com toda regalia do primeiro mundo Onde aventureiros a procura de bens Materiais. Os Brasileiros correm Atrás dos ideais.
A nossa Taiobeiras é serena, onde a Neblina e fina, o calor é suportável Crianças brincam pelas ruas Os amigos cumprimentam seguimos Os costumes familiares.
O Pequi 03/03/2005
Noite calorosa bem dormida, onde recebe O clarão do Luar. Na face orgulhosa Do amanhecer recebe os primeiros raios, Aquecendo folhagens do orvalho.
Troncos retorcidos áspero, onde sustenta os Galhos, onde sustenta braços em Forma de abraços. Copas repoiadas, Sonhando com a primavera.
Surgem as primeiras flores, o beijo das abelhas E beija-flores. Branca como a neve Sorridentes conchas do mar, com o passar Dos dias caem, enfeitando caem, enfeitando as sombras Formigas podem saborear.
Desponta os frutos no outono representando O símbolo da Pátria, casca verde carnosa E branca, fruto maduro, ouro do cerrado
Noites mal dormidas medo de ser derrubado Sem poder completar as etapas da natureza
Que por lei Divina caindo em época certa Desabrochando como diamantes, o Valor de brilhantes.
Cajueiro 04/02/2006
Caju, cajueiro Ainda criança mal sabia Andar conheci o meu Cajueiro no fundo do Quintal.
Na sua sombra brincava Brincava o dia inteiro Alem da sombra Conversava com ele
Sempre dizia Com folhas a balançar Hoje estou aqui, amanha Não estará. Ate as pedras mudam De lugar
Guardei a sua semente Coloquei para germinar O filho do Cajueiro Transportei para outro Lugar.
Tenho saudade do primeiro Arrancada pela raiz Nunca mais trotará
O Caju era tão doce E bem vermelho ao Lembrar, lembro Do seu cheiro
O Cajueiro era frondoso Três galhos fortes a espalhar Minha vó tinha orgulho De uma só vez Cem cajus tirar. Para maiores informações fale com: Nome: Edileiza Alves Ferreira Endereço: Rua Dos Pereiras, 395 - Centro - Taiobeiras - MG Cep: 39550-000 Telefone para contato:038-3845-1093 ou 038-3845-1394 Email:edileizalves@hotmail.com |
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